TROCA DE MEDICAMENTO – Bebê morre por suspeita de ingerir colírio que teria sido vendido por engano em farmácia.

Mãe contou que Ravi Lorenzo, de 2 meses, deveria ter tomado remédio para evitar vômito e enjoo. Caso aconteceu em Formosa, e segue em investigação.

Por Jamyle Amoury e Paula Jardim**

O bebê Ravi Lorenzo, de 2 meses, morreu por suspeita de ingerir um colírio que teria sido vendido por engano em uma farmácia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o remédio receitado corretamente, e que a criança deveria ter tomado, era para evitar vômito e enjoo.

Bebê Ravi Lorenzo, de 2 meses — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O bebê morreu na madrugada de domingo (5). Como o nome da farmácia não foi divulgado até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa da empresa para que se posicionasse.

Segundo a delegada Fernanda Lima, a mãe do menino contou que o filho estava com sintomas como náuseas, vômito e febre, motivo pelo qual ela foi até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Chegando lá, após examinar a criança, o médico prescreveu três remédios, um deles, a “bromoprida”, que evita vômitos.

“O avô da criança contou que se dirigiu até a farmácia e comprou esses medicamentos. Ele teria levado os remédios para a mãe da criança, que teria ministrado os remédios conforme a prescrição. Passado um tempo, a criança começou a chorar e gritar de dor”, disse a delegada.

Bromoprida (caixa esquerda) // tartarato de brimonidina (caixa da direita) – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A mãe informou que, ao contrário do que o médico receitou, o remédio vendido pela farmácia foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma.

A mãe voltou na UPA e os médicos chegaram a intubar o menino, mas ele não resistiu. “Nós fizemos diligências na farmácia e na UPA para ter acesso ao prontuário”, finalizou a delegada.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um laudo preliminar apontou que a ingestão do remédio pode ter provocado a morte da criança, mas a afirmação só poderá ser dada após a conclusão dos exames.

***FONTE: g1 Goiás e TV Anhanguera

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