OPERAÇÃO ANTEPARUS – Polícia Civil prende homem que estuprava enteada, em Alto Paraíso de Goiás.

Menina fez a denúncia após ouvir palestra sobre o tema na escola, e compreender o que sofreu. Padrasto a estuprava desde quando ela era apenas um bebê. Ele é suspeito de também estuprar outra criança da família.

Roberto Naborfazan

A Polícia Civil do estado de Goiás, através do trabalho da equipe comandada pela delegada titular da Delegacia de Polícia de Alto Paraíso, doutora Bárbara Butini,  cumpriu na tarde de quinta-feira, 24, mandado de prisão preventiva pelo delito de estupro de vulnerável, praticado em continuidade contra uma criança.

O crime se agrava pelo fato de o estuprador ser padrasto da vítima, e por a contaminar com doença sexualmente transmissível.

As investigações apontam que os abusos sexuais tiveram início desde que a vítima era praticamente um bebê, visto que ela não se lembra de quando os abusos teriam começado, e, aos cinco anos, apresentou herpes na genitália.

Vídeo mostra o momento em que a Delegada Bárbara Butini efetua a prisão do estuprador. Assista abaixo.

A criança, hoje com doze anos de idade, relata que somente tomou consciência que sofria abuso quando começou a frequentar a escola e ouvir palestras que falam sobre esse tipo de assunto.

A hoje pré-adolescente procurou ajuda da Polícia Civil, na delegacia de Alto Paraíso de Goiás, no dia 21 de março deste ano, relatando todos os fatos e informando que os abusos somente cessaram quando sua mãe terminou o casamento.

A Polícia Civil obteve ainda a informação de que o estuprador também praticou crimes contra outra criança do mesmo seio familiar.

Após receber a denúncia, a Polícia Civil imediatamente deu início as diligências investigativas, e o criminoso foi preso preventivamente em menos de 72 horas após a vítima noticiar os fatos.

Feito os procedimentos protocolares, o preso foi recolhido à unidade prisional e encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

O nome da operação – ANTEPARUS (Amparo, na tradução do Latim)  é uma alusão à necessidade de proteção das crianças, funcionando a ação policial como um escudo contra a atuação dos criminosos.

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