ECONOMIA – Setor de serviços de Goiás tem o maior crescimento do país em janeiro, indica IBGE.

Estado também foi o terceiro que mais cresceu no comparativo com janeiro de 2021 e o sétimo no acumulado dos últimos 12 meses.

Roberto Naborfazan**

O setor de serviços de Goiás teve alta de 4,5% em janeiro de 2022 frente a dezembro de 2021 e abriu o ano como o estado de maior crescimento entre todas as unidades federativas do Brasil, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Goiás foi o primeiro estado a começar a agir para minimizar as consequências negativas da crise da covid-19 na economia local. Não ficamos de braços cruzados”, destaca o governador Ronaldo Caiado. “Rapidamente, criamos a Secretaria da Retomada, que não tem medido esforços para diminuir os impactos econômicos da pandemia”, continua o chefe do Executivo, ao citar programas como o Mais Empregos e Mais Créditos, além de iniciativas da GoiásFomento para facilitar a retomada de empréstimo, com juros mais baixos, por parte dos empreendedores.

O resultado de Goiás se torna mais expressivo porque, em âmbito nacional, o Brasil começou o ano com um recuo de 0,1% em janeiro frente a dezembro do ano passado, na série com ajuste sazonal, após acumular um ganho de 4,7% nos dois últimos meses do ano passado. Foto: Miguel Ângelo/CNI 

Entre os setores do ramo de serviços, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi responsável pela maior taxa positiva (15,2%). O aumento do índice se justifica pelo desempenho no transporte rodoviário de carga e aéreo de passageiros. Outros avanços foram registrados nos serviços de informação e comunicação (4,9%); dos profissionais administrativos e complementares (7,7%) e dos prestados às famílias (19,4%).

De acordo com o IBGE, o setor de serviços de Goiás também apresentou crescimento de 17,5% em janeiro de 2022 frente a janeiro de 2021, ficando na terceira posição do ranking nacional, atrás de Mato Grosso (45,8%) e Alagoas (23,0%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, Goiás ficou na sétima posição, com 14,5% de crescimento, atrás de Alagoas (22,8%), Roraima (21,3%), Tocantins (17,7%), Acre (16,3%), Ceará (15,7%) e Santa Catarina (14,7%).

O resultado de Goiás se torna mais expressivo porque, em âmbito nacional, o Brasil começou o ano com um recuo de 0,1% em janeiro frente a dezembro do ano passado, na série com ajuste sazonal, após acumular um ganho de 4,7% nos dois últimos meses do ano passado.

“O que nos chama atenção quando olhamos para as atividades que compõem a PMS é o desempenho dos serviços prestados às famílias, que veio mais forte do que projetávamos”, afirma Claudia Moreno, economista do C6 Bank. “Apesar disso, o resultado veio negativo na margem para esse segmento, houve queda de 1,4% na comparação com dezembro. Isso pode ser explicado pelo aumento dos casos de covid-19, que deram sinais de arrefecimento em fevereiro e março”, resumiu.

A economista do C6 Bank explica que essa modalidade de serviço tem peso importante na composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e que os números do Brasil podem melhorar nos próximos meses. “O dado de serviços prestados às famílias em âmbito nacional é importante porque ele foi um dos mais afetados pela pandemia e tem peso relevante no cálculo do segmento de serviços do PIB. Como essa atividade continua 13% abaixo do patamar pré-pandemia, enxergamos que ainda há espaço para recuperação nos próximos meses”, afirma Claudia Moreno.

***Com informações da assessoria de Imprensa do C6 Bank

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