Chikungunya: Secretaria de Saúde confirma primeiro caso em Goiás

Mosquito transmissor da Chikungunya
Mosquito transmissor da Chikungunya

Carolina Pessoni*

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou o primeiro caso autóctone de chikungunya em Goiás. Isso significa que o paciente contraiu a doença no próprio Estado.
De acordo com o secretário Leonardo Vilela, a paciente não está em estado grave e trata os sintomas da doença com medicamentos para a febre e dores nas articulações. Até o momento não existe um tratamento específico para a chikungunya.
A suspeita, ainda segundo o secretário, é de que como a região é de potencial turístico, um turista contaminado visitou a região, o que propiciou a transmissão da doença pelo mosquito à moradora de Rio Quente.
Outros 13 casos estão sob investigação no Estado, em moradores de Pirenópolis, Goiânia, Anápolis, Iporá e Rio Quente. Leonardo Vilela disse que não há motivo para alarme, mas que é importante ressaltar o papel da população no combate ao aedes aegypti, transmissor tanto da chikungunya quanto da dengue.
“Nunca é muito dizer que esse não é só um trabalho do poder público, mas de cada um. Se não houver participação da população no combate ao mosquito, não tem como quebrar o ciclo de transmissão”, alertou o secretário.
Com a confirmação deste caso, Goiás tornou-se o quinto Estado mais o Distrito Federal a registrar caso autóctone da doença. No total, o Estado registrou três casos de chikungunya, sendo um contraído na Guiana Francesa e outro na República Dominicana.

Sintomas e tratamento
A chikungunya, assim como a dengue, tem como principais sintomas fraqueza, febre alta e dor intensa nas articulações. Apesar de pouco letal, a doença é altamente debilitante, já que as dores podem persistir por até dois anos e dificultam o desenvolvimento de atividades de rotina.
Os pacientes com suspeita ou casos confirmados da doença são atendidos inicialmente na rede básica de saúde. Somente pacientes com agravantes para a doença (idosos, crianças menores de dois anos, diabéticos, pessoas com problemas nas articulações ou outras doenças) serão avaliados para encaminhamento para unidade de saúde de referência e acompanhamento.
A prevenção da doença é igual à da dengue, como fiscalizar locais que possam acumular água parada, como calhas, caixas d’água, lajes, cisternas que possam acumular água parada e podem servir como local de reprodução do aedes aegypti e aedesalbopictus, mosquitos transmissores da doença.

*Fonte:aredação.com.br

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