TECNOLOGIA E QUALIFICAÇÃO DA PATRULHA RURAL – Na CPI do MST, Caiado destaca modelo de combate às invasões em Goiás.

Governador critica invasões de propriedades rurais, reforça necessidade de investigação e apresenta ações de geração de emprego e renda aos agricultores pobres no Estado. Comissão aprova visita ao projeto de irrigação do Vão do Paranã.

Roberto Naborfazan**

O governador Ronaldo Caiado participou como convidado, na tarde de quinta-feira (31/05), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Referência histórica na defesa dos produtores rurais, o governador, que estava acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado, compartilhou as experiências de êxito do estado de Goiás no combate à criminalidade no campo e convidou a Comissão a visitar o projeto de irrigação do Vale do Paranã (São João d’Aliança, Flores de Goiás e Formosa), no nordeste goiano.

O governador criticou os movimentos que se intitulam “defensores dos pobres” e destacou as ações adotadas para emancipar os assentados no estado. “Defensor de pobre é quem usa a estrutura de governo para dar dignidade, educação de qualidade, segurança, condições sociais para eles poderem viver e ter salário digno. Eu comemoro em Goiás não é o número de pessoas que estão dentro dos programas sociais, comemoro o número de famílias que tiro da linha de pobreza e as coloco na linha de produção de renda”, afirmou.

O governador criticou os movimentos que se intitulam “defensores dos pobres” e destacou as ações adotadas para emancipar os assentados no estado.

Ao final da sessão, o relator da CPI, Ricardo Salles, confirmou que a Comissão visitará o projeto de irrigação de fruticulturas do Vale do Paranã, em Flores de Goiás. O projeto oferece condições para que os agricultores possam produzir e conquistar a própria renda. “Nós faremos a diligência para ver de perto a realidade desse assentamento”, afirmou Salles após decisão do presidente da CPI, coronel Zucco.

O governador lembrou ainda que Goiás tem 405 assentamentos, totalizando 24 mil famílias, a maioria em condição de vulnerabilidade. “No momento em que cheguei ao governo nós fizemos um convênio com a Ambev para comprar a produção de mandioca dos assentados. Esse é o sentimento, o princípio maior de levar dignidade, oportunidade, emprego, dar às pessoas aquilo que elas precisam”, completou.

Sem invasões

Referência nacional em segurança pública, o estado de Goiás não possui nenhuma invasão de terra. O êxito nas políticas de combate à criminalidade no campo foi um dos principais motivos que levou o deputado federal Gustavo Gayer a apresentar o requerimento para que a CPI ouvisse o governador.

O governador explicou aos membros da Comissão que o Governo de Goiás criou um sistema de georreferenciamento de todas as propriedades rurais do estado. Com a tecnologia aliada à qualificação da Patrulha Rural da Polícia Militar de Goiás, todas as invasões no estado foram desmobilizadas em menos de 48 horas. “Hoje, o produtor rural, o assentado, o pequeno produtor, ele pode dormir, morar na propriedade dele. Antigamente ele era obrigado a ir pra cidade mais próxima porque não tinha coragem de ficar lá. Hoje temos tranquilidade em Goiás”, concluiu.

O Projeto de Fruticultura Irrigada que está sendo implantado no Vale do Paranã (Flores de Goiás, São João d’Aliança e Formosa) foi citado como referência ao oferecer condições para que os agricultores assentados possam produzir e conquistar a própria renda.

Levantamento da Secretaria de Segurança Pública mostra que Goiás registrou, entre janeiro de 2022 e maio deste ano, 51 invasões de propriedade particular, sendo 10 propriedades rurais em 2022 e outras 10 neste ano. De forma pacífica, mais de 400 pessoas foram retiradas dos locais invadidos e não há ocupações em curso.

Clima quente

Durante os questionamentos dos parlamentares ao governador, o clima na CPI esquentou, com discussões entre deputados da base do governo e da oposição, além de interrupções nas respostas de Caiado. Diante da permanência dos embates e sem condições de continuar o diálogo, o presidente da CPI decidiu encerrar a sessão.

***FONTE: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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