SUSTO – Dada como desaparecida, criança de seis anos é localizada pela PM e entregue para a família, em Alto Paraíso de Goiás.

Não encontrada pelo pai na saída da escola, menina foi localizada, depois de aproximadamente duas horas de buscas, sob os cuidados de uma família, a mais de vinte km de casa.

Roberto Naborfazan

Na tarde de quinta-feira, 10, por volta das 18 horas, o soldado Nascimento, que trabalhava na Central de Operações da Polícia Militar (COPOM) da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar de Goiás – 14ª CIPM (Alto Paraíso de Goiás/São João d’Aliança), recebeu um comunicado de que uma criança estava desaparecida, após sair da escola, em Alto Paraíso de Goiás.

Imediatamente a viatura composta pelo 2º Sargento Bueno e pelo 3º Sargento Wesley se dirigiu ao local indicado. Lá chegando, foi relatado pelo pai, em estado de choque, que ele foi até a escola buscar sua filha G. de seis anos de idade, por volta das 17:10, mas ouviu da diretora que ela já não se encontrava na unidade escolar.

O pai relatou ainda que já havia feito contato com a família, e que ninguém tinha ido buscar a criança na escola.

Com apoio de mais uma guarnição militar, composta pelo 2º Sargento Eduardo e pelo Soldado Odon, foi dado inicio ao patrulhamento na busca pela criança.

Formou-se então uma força tarefa integrada por parentes e amigos, funcionários da escola e Conselho Tutelar, promovendo grande mobilização no intuito de localizar a criança.

Segundo o registro policial, após intenso e persistente trabalho, a Polícia Militar conseguiu localizar G. sob os cuidados de uma família moradora na região do Morro da Baleia, próximo da Pousada Mirante do morro, a margem GO-239.

Foi informado aos Policiais Militares que a criança havia entrado por engano em um ônibus do transporte escolar que faz o trajeto para a região da Fazenda Boa Vista.

De volta para a cidade, as viaturas militares que traziam a criança foram recebidas com muita alegria pelos pais, professores e todos os envolvidos nas buscas. Assista ao vídeo.

Ao Jornal O VETOR, uma fonte ligada a área da educação do município informou que, assim que soube do ocorrido, a secretaria municipal de educação mobilizou todos os carros e o gerente de transporte para irem atrás do ônibus escolar na zona rural, pois a mãe de G. havia informado que uma coleguinha havia a convidado para ir até a fazenda onde ela mora, e que, ao saber dessa informação, a direção da escola, coordenadores e professores se uniram a Polícia Militar e ao Conselho Tutelar para checar a informação e tudo fazer para encontrar a criança.

Precauções.

Ao ver as imagens após o encontro da criança, nota-se no rosto dos pais o alívio por reencontrar sua filha. Nada diferente também no rosto da diretora e de todos os trabalhadores da escola, que, após um dia de trabalho exaustivo, ainda tiveram que enfrentar o estresse de um evento tão traumatizante.

Não há que se apontar dedo e nem buscar culpados, pois os envolvidos são também pais e mães de família, e jamais iriam permitir, voluntariamente, que esse triste fato acontecesse.

O que se deve buscar, diante do ocorrido, e também pela readaptação nessa conturbada volta às aulas em tempos de pandemia, não só em Alto Paraíso de Goiás, mas em toda e qualquer localidade, é aumentar o controle na entrada e saída dos alunos.

Uma maior e melhor conferência dos alunos, principalmente aqueles de menos idade, dentro dos ônibus escolares, entre outras medidas de segurança, tanto para o corpo discente, quanto para o corpo docente, para que casos como esse, que felizmente teve uma final feliz, não termine em tragédias.