SERRA DA MESA – PM morre após canoa afundar. Sobrevivente nadou por seis horas para pedir ajuda.
Bombeiros falaram que os três pescadores usavam colete salva-vidas, mas um deles não resistiu. Acidente aconteceu no Lago Serra da Mesa, em Niquelândia.
Por Michel Gomes e Anderson Patrick**
Um pescador de 59 anos morreu depois que a canoa em que ele estava afundou no Lago Serra da Mesa, em Niquelândia, no norte goiano. Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, a vítima era Edivaldo Barbosa da Costa, 2º tenente da reserva remunerada da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF).
“Um dos sobreviventes nos relatou que essa vítima foi a óbito nos braços dele, estava muito marola [ondas na água], a água estava muito agitada, jogando água em seu rosto e ele não resistiu”, contou o tenente Celso Ferreira.
Em nota, a PM-DF lamentou a morte do tenente e disse que ele entrou na polícia em setembro de 1987, sendo a sua última lotação no Centro de inteligência, onde atuou até ingressar na Reserva Remunerada.
Segundo a corporação, o acidente com a canoa aconteceu na noite da última quarta-feira (25) e dois pescadores conseguiram se salvar. À TV Anhanguera, um dos sobreviventes, que preferiu não se identificar, contou que nadou por seis horas para pedir ajuda.
“Estava um pouco longe, a canoa ancorou, nós estávamos encostando em uma ilha pra esperar a marola passar, a canoa pegou água e afundou. Aí eu nadei para procurar socorro”, disse.
O tenente Celso Ferreira disse que os três estavam com colete salva-vidas e o corpo do PM foi encontrado no dia seguinte do acidente. Um dos pescadores amarrou o corpo do PM na embarcação, que não afundou por completo, por causa de um isopor.
Esse pescador, que amarrou o corpo, tentou nadar até a margem, mas devido à exaustão, se agarrou a uma galhada no lago, onde foi resgatado pela equipe de bombeiros.
“Foram algumas horas de busca até encontrar a segunda vítima, que estava agarrado em uma galhada já bastante debilitada”, explicou o subtenente Marcelo Fernandes.
Segundo os bombeiros, a Marinha do Brasil e o Instituto Médico Legal (IML) apoiaram a ocorrência.
***FONTE: g1 Goiás e TV Anhanguera
