GARRA E SUPERAÇÃO – 1ª Caminhada do DIA MUNDIAL SEM CARRO teve mais de uma centena de participantes, em Alto Paraíso de Goiás.

A grande maioria tinha como meta não só vencer o trajeto de trinta e seis km, mas também superar suas limitações físicas e psicológicas, cada um com sua estratégia, foco e determinação na busca por uma qualidade de vida em um ambiente saudável de um bioma a ser preservado, O CERRADO.

Roberto Naborfazan

O que seria o 11º primeiro Passeio Ciclístico no DIA MUNDIAL SEM CARRO em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, se tornou, em comum acordo entre a organização do evento e os participantes, na 1ª caminhada do DIA MUNDIAL SEM CARRO, realizada em um percurso de trinta e seis km, entre a sede do município e o distrito de São Jorge no último dia 24 de setembro.

Idealizado, organizado e realizado pela empresária e radialista Clésia Márcia Mattos desde 2012, o Passeio Ciclístico se tornou uma caminhada em 2023 no intuito de fortalecer os laços entre os tradicionais participantes ciclistas e os grupo de caminhantes  da Chapada, ao mesmo tempo que provocou o desafio individual para a superação de um trajeto com longas e sinuosas subidas, enquanto observam uma das mais belas paisagens do Cerrado Brasileiro.

Clésia Márcia Mattos, idealizadora, organizadora e realizadora do DIA MUNDIAL SEM CARRO em alto Paraíso de Goiás, desde 2012, no trajeto, acompanhada pela equipe do Corpo de Bombeiros Militares.

“Ao inovarmos nesta transformação do Passeio Ciclístico em uma Caminhada, buscamos dar a cada participante a oportunidade de mostrar sua história de persistência e superação, mas também de poder observar as belezas do cerrado e o quanto podemos fazer para ajudar em sua preservação.” Disse Clésia Mattos.

Foram mais de cem participantes, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, que já estavam de prontidão para a largada as 3:30 da madrugada do dia 24 rumo a Vila de São Jorge.

Em meio a uma das mais belas paisagens no Cerrado brasileiro, os participantes venceram o calor, o cansaço e suas limitações em busca de uma vida saúdavel e em defesa do meio ambiente.

A grande maioria tinha como meta não só vencer o trajeto, mas também superar suas limitações físicas e psicológicas, cada um com sua estratégia, foco e determinação na busca por uma qualidade de vida em um ambiente saudável de um bioma a ser preservado, o Cerrado.

Ao final da jornada, vários participantes deram depoimentos ao mesmo temo alegres e emocionados.

“Estou no limite.  Já passei por vários momentos de solidão e agonia, me senti literalmente uma andarilha buscando chegar ao meu destino o mais breve possível, mas o caminho é longo e quente e só Deus e meus anjos da guarda me impulsionam e confortam.

Desisto. Um último apoiador para e pergunta se vou continuar. Digo que aceito a carona. Abro a porta do carro e antes de entrar o motorista me diz que a placa de São Jorge está pertinho. Fecho a porta do carro. Decido continuar.  São os 500 metros mais longos da caminhada.  Eles me acompanham.  O carro de bombeiros chega mais a frente.  Já passei do meu limite não sinto mais nada, apenas minha mente me impulsiona e comanda meus pés.  As duas últimas caminhantes me alcançam. Seguimos os últimos metros que nos levam rumo a vitória dos nossos limites.  Os bombeiros avisam que irão ligar as sirenes em nossa homenagem.

É o nosso momento. Alegria. Emoção.  Superação. Reconhecimento. Gratidão. Gratidão. Deus gratidão.

Gratidão a todas as mulheres caminhantes que me deram apoio. Que conversaram comigo e compartilharam suas histórias e vivências. Vocês são mulheres incríveis e guerreiras. Gratidão aos organizadores. Tudo maravilhoso.

Clésia, gratidão pela dedicação e gentileza com que sempre nos acolhe. E gratidão aos apoiadores. Todos foram sensacionais. Gratidão.  Gratidão.” Narra uma participante.

Os casos de superação de limites são muitos, entre eles o de uma participante que está em fase final, e vitoriosa, de uma grave doença.

Em uma empreitada como essa, no enfrentamento aos trinta e seis km entre Alto Paraíso de Goiás e a Vila de São Jorge, os participantes alternam as emoções entre o fortalecimento dos laços de amizade e a boa prosa durante o percurso, e a resistência ao calor excessivo e o cansaço do corpo, que se movimenta pela força da mente.

Em todo o trajeto, a empatia nos pontos de apoio, a dedicação de quem prepara frutas e alimentos para os participantes, os acompanhantes que colocam em seus carros aqueles que eventualmente são vencidos pela dor e/ou cansaço, e a segurança passada pelos agentes do Corpo de Bombeiros Militares, são também pontos importantes para a feliz conclusão de mais um evento, o 11º, no DIA MUNDIAL SEM CARRO e em defesa da vida e do meio ambiente.

O respaldo dos Bombeiros Militares, a presença da ambulância para eventuais socorros, e a empatia da equipe nos pontos de apoio garantiram a confiança na segurança de fazer o trajeto pelos participantes.

Na Vila de São Jorge, sem vencidos, e todos vencedores, foi montado um podium simbólico, onde cada participante recebeu uma medalha de Honra ao Mérito.

Segundo Clésia Mattos, é preciso agradecer o apoio ao evento deste ano da Moreira Materiais para Construção, as secretarias municipais de Administração e Finanças, Educação e Saúde, ao representante da Brasal Refrigerantes (Monster Energy, Powerade, Água Cristal), a Cervejaria Corona, ao Supermercado Ponto Certo, a Veadeiros Trekking, e fundamentalmente, ao Corpo de Bombeiros Militares – CBMGO.

Na Vila de São Jorge, sem vencidos, e todos vencedores, foi montado um podium simbólico, onde cada participante recebeu uma medalha de Honra ao Mérito.

Agradecimentos também pelo apoio no trajeto, a equipe formada por Cidnéia Pinheiro, Silvia Alves, Beatriz, Moisés Bandeira, Ismael Neiva, Breno Talisson e Divinaldo Delfino.

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