Dados da violência no Brasil

O caso da procuradora Vera Lucia apenas ilustra um crime recorrente no Pais. Segundo dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani), 18 mil crianças são vítimas de violência doméstica por dia no Brasil. Harumi revela que a estatística é aproximada, pois ainda não há um senso nacional preciso.

Na visão da médica, os números são alarmantes e refletem múltiplos fatores. Condições sociais, emprego, acesso à informação e qualidade de vida, inseridos em um contexto, podem desencadear agressões físicas ou negligência. “Um pai que perde o emprego, não está bem emocionalmente, não tem controle para lidar com as birras típicas de criança, dispara a agressão como escape. Podemos coibir esse tipo de problema na medida em que existe informação. As pessoas podem entender melhor e agir de uma forma diferente.”

Dados fornecidos pelo Unicef analisam quase 45 mil casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos pelos Centros de Referencia Especializados de Assistência Social (CREAS) em 904 municípios brasileiros, durante o ano de 2006.

Nos índices de violência doméstica, a diferença de gênero não aparece fortemente na violência física, psicológica ou de negligência, mas sim na violência sexual : 4,5 vezes mais meninas foram vítimas de abuso sexual do que meninos, e 3,5 vezes mais meninas foram vítimas de exploração sexual do que meninos.

Também segundo os CREAS, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos de idade são os mais vulneráveis à violência doméstica. Os meninos e meninas dessa faixa etária são vítimas em 59% dos casos de violência doméstica atendidos.

Na visão da médica, os números são alarmantes e refletem múltiplos fatores. Condições sociais, emprego, acesso à informação e qualidade de vida, inseridos em um contexto, podem desencadear agressões físicas ou negligência. “Um pai que perde o emprego, não está bem emocionalmente, não tem controle para lidar com as birras típicas de criança, dispara a agressão como escape. Podemos coibir esse tipo de problema na medida em que existe informação. As pessoas podem entender melhor e agir de uma forma diferente.”

Dados fornecidos pelo Unicef analisam quase 45 mil casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos pelos Centros de Referencia Especializados de Assistência Social (CREAS) em 904 municípios brasileiros, durante o ano de 2006.

Nos índices de violência doméstica, a diferença de gênero não aparece fortemente na violência física, psicológica ou de negligência, mas sim na violência sexual : 4,5 vezes mais meninas foram vítimas de abuso sexual do que meninos, e 3,5 vezes mais meninas foram vítimas de exploração sexual do que meninos.

Também segundo os CREAS, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos de idade são os mais vulneráveis à violência doméstica. Os meninos e meninas dessa faixa etária são vítimas em 59% dos casos de violência doméstica atendidos.

MENINOS
Violência física – 4, 493
Violência psicológica – 4, 308
Abuso sexual – 2, 146
Exploração sexual – 279
Negligência – 6, 645
Total – 17, 871

MENINAS
Violência física – 4, 164
Violência psicológica – 4, 592
Abuso sexual – 9, 932
Exploração sexual – 971
Negligência -6, 786
Total – 26, 427

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