ALTO PARAÍSO DE GOIÁS – Polícia Militar prende bandidos após tentativa de roubo na GO -118.

Caminhoneiro conseguiu furar barreira montada pelos bandidos e avisar a Polícia Militar. Identificados, suspeitos foram presos horas depois.

Roberto Naborfazan

Policias Militares da 14ª CIPM (Alto Paraíso de Goiás/São João d’Aliança), prenderam um elemento identificado com integrante de um grupo que tentou assaltar um caminhoneiro na GO -118 na tarde de quarta-feira, 10.

Segundo informou a corporação, o caminhoneiro e seu ajudante retornavam do município de Cavalcante, quando, no trajeto entre Alto Paraíso de Goiás e Teresina de Goiás, próximo a entrada da Cachoeira Poço Encantado, notaram um veiculo de cor prata parecido com um Chevrolet Cobalt estacionado, estando o motorista fora do veiculo.

O caminhoneiro reconheceu o motorista do referido veículo como sendo um elemento que faz lotação de passageiros entre Alto Paraíso de Goiás/Brasília.

Sargentos Xavier e Douglas, Soldados Almir e Ramos – Rapidez na resposta a comunidade. Em poucas horas os bandidos foram presos.

O caminhoneiro afirmou para a Polícia Militar que pouco mais de dez km a frente o Cobalt prata ultrapassou o seu caminhão, mas que nas proximidades do Aterro sanitário municipal notou novamente o veiculo parado, tendo agora dois elementos no meio da pista, estando um deles com um objeto na mão, parecido com uma arma de fogo. O caminhoneiro afirmou ainda que viu claramente um terceiro elemento saindo do meio do mato, tendo uma espingarda empunhada, quando então tanto ele, quanto seu ajudante, se abaixaram na cabine, mantendo o caminhão acelerado, sem parar na barreira montada pelos meliantes.

Ato continuo, ligaram para o 190 da Polícia Militar, estando o Copom a cargo do soldado Odon, que acionou imediatamente as equipes de serviço. O caminhoneiro apresentou aos Policiais Militares uma foto do suspeito, sendo então realizada uma varredura na região.

Em poucos minutos as guarnições militares compostas pelo Sargento Xavier, Soldado Ramos, Sargento Douglas e Soldado Almir, em patrulhamento pelo Bairro Paraisinho, localizaram nas proximidades da Praça do Canaã, o elemento denunciado como autor da tentativa de roubo. Ele embarcava em um veículo Prisma branco, conduzido por um outro elemento.

Feito o acompanhamento, o veiculo e seus ocupantes foram abordados nas proximidades do supermercado Ponto Certo, onde foi dada voz de prisão e feito o encaminhamento dos indivíduos a central de flagrantes da delegacia de Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás, sendo realizadas as autuações cabíveis.

A iniciativa do caminhoneiro de acionar a Polícia Militar pelo fone 190 e a rápida atuação das equipes de Policias Militares possibilitaram a retirada de circulação de pessoas nocivas a sociedade.

A comunidade e as forças de segurança quando integradas geram benefícios coletivos.

Esclarecimento

Infelizmente, com a Lei do abuso de autoridade, passam a ser crimes ações que até então eram consideradas infrações administrativas ou atos ilícitos punidos no âmbito cível. Um exemplo são os atos de constranger o detento a exibir seu corpo “à curiosidade pública” ou de divulgar a imagem ou nome de alguém, apontando-o como culpado”. Agora isso pode levar uma autoridade a ser punida com penas de 1 a 4 anos de detenção e de 6 meses a 2 anos, mais multa, respectivamente.

Por isso, temos que omitir o nome dos elementos presos, o que as vezes geram dúvidas nas pessoas em pequenas comunidades.

Como foi citado que o preso foi reconhecido como um motorista de lotação, a reportagem do Jornal O VETOR procurou profissionais que trabalham no setor de transportes alternativos em Alto Paraíso de Goiás.

Eles foram unânimes em afirmar que o elemento preso, faz, em tempos de maior movimento, eventuais lotações para Brasília, mas que não é um dos profissionais da área. “Quando as coisas estão movimentadas, aparecem muitos loteiros de oportunidades, mas no dia a dia, somos nós, que mantemos nossas famílias através unicamente deste trabalho, que seguramos as viagens continuamente. Temos endereço e telefones tradicionais, nossos cliente sabem de nossa honestidade e têm confiança em nosso trabalho. Gente assim não pode ser chamada de trabalhador em nosso meio.” desabafou um profissional do setor.

 

 

 

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