ATENÇÃO AOS PETs – 8 sinais que denunciam um cachorro estressado
Saiba como agir nessa situação e maneiras de melhorar a qualidade de vida do pet.
Assim como muitos seres humanos têm problemas no cotidiano e desenvolvem sintomas de estresse, os animais também podem ter isso, mas demonstram de formas diferentes. Ao contrário de nós, que podemos falar e expressar de variadas maneiras a raiva e a tristeza, um cachorro estressado sinaliza isso por outros meios – nem sempre muito óbvios.
Às vezes alguns sintomas passam despercebidos e a mudança de comportamento, mais ainda. Isso costuma ser ainda mais enfático com pessoas que passam muito tempo fora de casa e não têm observado o pet com atenção. Para identificar um cachorro estressado , confira algumas dicas e alertas, que com certeza vão melhorar a qualidade de vida do pet e só depende da boa vontade do tutor.
Agressividade
Se o comportamento normal do pet é calmo e equilibrado e de repente começa a ser agressivo, pode ser um sinal de estresse. Às vezes esse tipo de postura vem acompanhada de uma expressão de medo ou insegurança, notada até pelo modo corporal como ele se apresenta.
O veterinário deve ser consultado o mais rápido possível, para entender se essa justificativa está realmente certa. Geralmente o tratamento foca em alternativas para amenizar a raiva do cão. Quando o animal não consegue lidar com as emoções e a ansiedade fica frustrado e tende a ter esse tipo de reação, como morder, latir ou mostrar os dentes para outros bichos e para a própria família. Enquanto o pet não se recupera totalmente dessa constante irritação o ideal é levá-lo na rua sempre com focinheira , para evitar que machuque alguém.
Não é raro um cachorro deixar de comer quando está triste ou sente-se sozinho. Da mesma forma, quando vive uma crise de estresse diminue a ingestão e o interesse pelos alimentos. Além de precisar dos nutrientes da comida, a tendência é perder peso consideravelmente, com propensão à anorexia, uma condição de magreza e fraqueza extrema.
Mas, é claro que a causa da falta de apetite pode ser outra, como uma doença mais séria ou outra complicação. Por isso, ao perceber essa alteração, leve-o imediatamente ao médico.
Sono excessivo ou falta de sono
Esse quadro pode levar o animal a desenvolver dois sintomas opostos: dorme muito ou praticamente não descansa e vive hiperativo. A letargia , ou seja, apatia e desânimo constante é um dos sinais mais claros, quando na verdade o cão deveria estar alegre e saudável como sempre.
Por outro lado, aquele incansável que nunca para também é preocupante. Nessa situação, qualquer barulho ou novidade o irrita, de forma a caminhar em círculos e de um lado para outro durante o dia todo.
Isso é comum em cães muito ativos e enérgicos que vivem em apartamentos ou espaços restritos. Se o pet não consegue queimar a energia acumulada é comum apresentar agitação. Por isso, o tutor deve levá-lo para passear diariamente, se possível, ou no mínimo três vezes por semana.
Lamber as patas compulsivamente
Esse é um dos sintomas mais perceptíveis e comuns dentre os cães. Além de denunciar algum problema vivido pelo pet, é um hábito prejudicial à saúde da pele e do pêlo dos animais. É possível evoluir para feridas graves e permitir o contato entre as bactérias acumuladas na língua e a região machucada. Não raro, assim se desenvolvem inúmeras infecções.
A justificativa para lamber as patas e a região genital? A falta de atenção do tutor ou a escassez de atividades físicas e mentais, como simples brincadeiras dentro de casa e passeios.
Latido constante
Um cachorro latindo é sempre um sinal de que algo o incomoda. Mas e quando ele expressa a voz sem justificativa e de forma incessante? Pode ter certeza de que ele precisa de uma atenção especial. Nesse caso, reprimi-lo tende a piorar a situação. Talvez o melhor seja tentar acalmá-lo e encontrar maneiras para queimar a energia acumulada. Normalmente isso não se resolve sozinho e buscar dicas de um especialista seria o melhor.
Cão isolado
Assim como muitos pets ficam apáticos e claramente desanimados, outros isolam-se de forma a demonstrar até certos sinais de depressão. É importante conhecer bem o companheiro, porque se geralmente ele é animado e disposto a brincar, esse tipo de comportamento caracteriza uma doença, um incômodo ou um possível estresse.
Sabe aquela diarreia ou vômito que o cão apresentou recentemente? É claro que podem ser sintomas de inúmeras doenças. Mas se esse sinal estiver unido de outros citados acima há grandes chances de ser estresse. Quando o pet passa por uma situação nova e está inseguro é comum acontecer isso. Nesse caso, sem dúvida o veterinário deve analisar o cão e identificar um diagnóstico.
Fazer as necessidades no lugar errado
Quando um cachorro passa por distúrbios emocionais há possibilidade de confundir até o lugar certo de fazer xixi e cocô. O fato de viver uma situação de estresse e insegurança pode afetar sua capacidade de se controlar e de discernir as regras já aprendidas. Por isso, é necessário ter paciência e tentar entender o motivo dessa falha, ao invés de brigar e gritar com o animal.
O mais importante de tudo é sempre ter calma e carinho para lidar com o bichinho, em especial nesse momento. Exigir muito dele só tende a piorar o quadro e deixá-lo ainda mais inseguro.
Um cachorro estressado é fruto da qualidade de vida dele e dos hábitos cotidianos. Por mais banal que pareça, procure mudar pequenas coisas do dia a dia, como brincar mais com ele, levá-lo para passear e alimentá-lo sempre da melhor maneira. Com amor e saúde ele será um cão mais feliz!
Fonte: Canal do Pet – iG