Venda da Celg acontece ainda em 2015, diz ministro

Eletrobras tem prejuízo de R$ 80 milhões por mês com o sistema.Decisões sobre BR Distribuidora só acontecem em 2016, disse Braga.

 Lilian Quaino***

O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, em evento sobre energia eólica no Rio de Janeiro (Foto: Lilian Quaino / G1)
O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, em evento sobre energia eólica no Rio de Janeiro (Foto: Lilian Quaino / G1)

O ministro das Minas e Energia,Eduardo Braga, disse nesta terça-feira (1º) que na próxima semana deverá ser aprovada a privatização da empresa de energia elétrica de Goiás Celg. Em evento sobre energia eólica no Rio de Janeiro, ele disse que o TCU deverá aprovar na próxima semana a renovação dos contratos de concessão, o que possibilitará avançar na privatização da Celg. Segundo Braga, a privatização da empresa goiana acontece ainda em 2105.

Braga afirmou que a privatização da Celg aliviará a pressão sobre o caixa da Eletrobras, que tem prejuízo mensal de R$ 80 milhões com a operação do sistema da empresa de Goiás.

Segundo o ministro, o processo de desinvestimento, com a venda de empresas estatais do setor elétrico, não é para “fechar a conta” do orçamento federal, mas para ajudar a não pressionar o Tesouro.

“Não é desinvestimento para cobrir o Tesouro, mas para melhorar a qualidade do gasto, para em vez de pressionar o Tesouro, render dividendos para o Tesouro”, disse.

Ele confirmou que, depois da aprovação para a venda da Celg, a pasta prossegue com o plano de desinvestimento, sem no entanto citar as próximas empresas a serem vendidas. Sobre a BR Distribuidora, ele disse qee qualquer decisão só será tomada em 2015.

“Qualquer coisa em relação à Petrobras tem que ter calma e cautela e não especular, pois janelas de oportunidades surgem”, disse.

Braga afirmou que o setor elétrico é um setor de planejamento de longo prazo e que num momento de volatilidade, como o atual, não é possível fixar datas para possíveis vendas de ativos.

Ele disse que 2016 vai ser um ano de muitas ações na Eletrobras.

“Algumas mudanças já acontecem de forma silenciosa, como reengenharia de gestão, análise de contratos e de investimentos”, disse.

***Do G1, no Rio de Janeiro

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