TRAGÉDIA – “Último abraço”, pediu mãe após ser esfaqueada pelo filho de 9 anos.

Criança teria dado facada na barriga da mãe após ser repreendida para parar de brincar na rua; vítima morreu quando chegou ao hospital.

Alfredo Henrique*

A comerciante Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, teria pedido um último abraço ao filho, de 9 anos, após o menino esfaqueá-la mortalmente, na região no abdômen, após ser repreendido pela mãe. Isso é o que diz um vizinho, identidade não informada, o qual teria testemunhado Caline já sangrando fora da casa do padrasto do garoto, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista, pouco antes de ser levada ao pronto-socorro Balneário São José, na noite de quinta-feira (25/9).

Pouco antes da tragédia familiar, a mãe teria discutido com a criança, em frente ao comércio dela, após pedir para que o filho parasse de brincar na rua. Depois disso, na casa de seu companheiro — padrasto do garoto — onde foi buscar o menino, ela teria o alertado de que iria informar a um parente sobre o fato de o garoto estar “respondão”, como consta em registro da Polícia Civil sobre o caso.

A criança então teria ido até a cozinha da casa, onde pegou uma faca e a ocultou sob a manga comprida da camiseta que trajava. A mãe e o filho mais velho, de 19 anos, estavam na porta que dá acesso à rua da residência, local onde o garoto teria se aproximado e dado um único golpe com a faca, perfurando a região abdominal da mãe.

Caline Arruda dos Santos não resistiu ao ferimento provocado pela facada desferida pelo filho de 9 anos. FOTO: Reprodução

“Não irei sobreviver”

Ferida e perdendo os sentidos, como relatou uma das testemunhas, ela teria dito: “Venha aqui me dar um último abraço, porque não irei sobreviver”. Em seguida, a mulher foi levada por um vizinho até o pronto-socorro, de onde foi transferida para o Hospital de Parelheiros, no qual já chegou morta.

Por ser menor de 12 anos, o garoto nem foi levado à delegacia, porque não pode ser submetido a processos da Vara da Infância. Ele está atualmente sob a responsabilidade de uma prima da vítima, identificada como Maria Amália Jesus de Oliveira. Em entrevista, ela afirmou que, aparentemente, “a ficha” do menino ainda não caiu. “Ele tá por dentro de que a mãe dele morreu, depois que outro menino falou isso para ele”.

O caso foi registrado como ato infracional análogo a homicídio e segue sob investigação da Polícia Civil.

**FONTE: Portal Metrópoles.

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