SOLIDARIEDADE – Crianças com necessidades especiais precisam de ajuda, em Alto Paraíso de Goiás.
Criados por mãe solo, Bryan Barbosa da Silva tem diagnóstico de síndrome de Beckwith, TDAH e Autismo, e Arthur Luan Barbosa da Silva tem diagnóstico de pé torto congênito, estrabismo no olho direito e Autismo.
Roberto Naborfazan
As deficiências no atendimento à população na área da saúde, principalmente nos pequenos municípios, não raro, colocam as famílias com menor poder aquisitivo em situação de desespero e, literalmente, dor.
Quando a situação envolve, por exemplo, doenças crônicas e crianças especiais, que precisam de assistência médica especializada, a coisas são ainda piores, pois têm que serem enviadas para outros municípios cotidianamente, com longas e sofridas viagens, dependendo da boa vontade de gestores, muitos deles desinteressados, para fazerem o transporte em carros ou ambulâncias lotadas e malconservadas.
Um exemplo dessa situação acontece em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, região nordeste de Goiás.
Iandra Barbosa Silva Rodrigues, 24 anos, é mãe do Bryan Barbosa da Silva, 6 anos, e Arthur Luan Barbosa da Silva, 4 anos, duas crianças lindas, que têm necessidades especiais.
Bryan tem diagnóstico de síndrome de Beckwith, TDAH e Autismo, e o Arthur tem diagnóstico de pé torto congênito, estrabismo no olho direito e Autismo.
Essas crianças, para terem um atendimento especializado, têm que, há 6 anos, frequentemente serem deslocadas para acompanhamento em Brasília (DF), Goiânia, Águas Lindas ou Formosa, percorrendo distâncias entre 400 e 800 Km no percurso ida e volta, porque o Hospital municipal de Alto Paraíso de Goiás não tem os médicos especialistas que atendem suas patologias.
Iandra Barbosa é mãe solo, afirma que o pai, que está preso, nunca foi presente na vida das crianças, e ela não condições de arcar com os custos das viagens constantes, visto que, de acordo com relatório médico, ela também sofre com ansiedade e depressão, tendo que tomar, em média, oito comprimidos de remédios controlados por dia, com acompanhamento por psiquiatra e psicólogo. Veja o depoimento de Iandra no vídeo abaixo.
Outra situação que a aflige, é que, por ser mulher de marido preso, sofre discriminação por parte de alguns membros da sociedade local, que fazem julgamentos sem conhecerem sua realidade nos cuidados com a saúde das crianças e dela própria.
Segundo Iandra, como as crianças são totalmente dependentes dela para fazerem os acompanhamentos para exames, consultas e tratamentos, ela mora de favor na casa da mãe, que é frentista, e arca com todas as despesas da casa.
Ainda conforme conta Iandra, sua situação está ainda mais complicada, porque Arthur tem que fazer uma cirurgia no olho direito com urgência, e pela regulação estadual demora muito tempo (o Bryan ficou na fila para uma cirurgia por 5 anos), e ela terá que buscar fazer por meios particulares, que é muito caro.
Iandra Barbosa tem em mãos uma série de exames e consultas que comprovam os enfrentmentos médicos tanto das crianças, quanto dela.
As crianças precisam de fraldas tamanho P. Atualmente o Bryan está sem fraldas.
Questionada sobre o que recebe da Assistência Social do município, ele diz que recebe uma “Cesta Verde”, com verduras e legumes, mensalmente, e o transporte público para as consultas. O único rémedio que a prefeitura oferecia para o tratamento do Bryan, a Risperidona, está em falta e ela tem que comprar nas farmácias da cidade.
Fica então o apelo para que, onde e como você estiver, se puder, auxilie essa família de algumma forma. O telefone para contato com Iandra Barbosa, que também é a chave pix, para quem puder ajudar com alguma quantia é 61 996207660.