Sem Censur@
Roberto Nabor – naborfazan@Gmail.com
O lindo e emocionante poema AS FLORES, mostra a sensibilidade juvenil de Yanka Machado de Paula Santos, aluna do 2º ano (ensino médio) do Colégio Estadual Professora Joana Batista Cordeiro, em Campos Belos. Que as palavras não lhe faltem, jamais, para descrever o amor, a vida, o cotidiano, bela e generosa menina.
As Flores
Lá estão elas! Impossível confundi-las, mais belas que estas, só as ainda não vistas.
Amarelas como o sol, ou azuis como o céu, todas como um farol para o beijador a procura de mel.
A incomparável plenitude que brota de cada pedaço, germina em virtude de aprimorar todo e qualquer espaço.Delicadamente beijadas, banhadas pela garoa, vigorosamente admiradas e surpreendentemente encantadoras. Dadas como declarações a amante querida, ou como despedida aos que partiram para outra vida.
Seja como for, são únicas. Para todo o tipo de amor ou qual for o sentimento
A sempre uma flor para cada momento.
Vira-latas
Um cão pulguento, que sempre se alimentou das migalhas atiradas pelo “todo poderoso” prefeito de Campos Belos, resolveu ter pedigree, coisa impossível, pois quem nasce vira- latas, morre vira-latas, e confrontar seu antigo dono.
Para muitos, não passa de um jogo de cena, e que, no fundo do quintal, na calada da noite, continua se alimentando da ração putrefata atirada pelo ditador-coronel.
Pelo sim, pelo não, O ministério público deve ficar atento. Quando essa gente se estranha é porque o povo está perdendo, de novo.
Sinal de tambor
O escocês Alexander Graham Bell, inventor do telefone, deve estar se revirando na sepultura de tanta decepção com a telefonia brasileira.
Operadoras calçadas por contratos de concessão que lhes permitem tudo, menos atender a demanda crescente no País, humilham a nação com serviços de qualidade miserável.
Enquanto isso, a ANATEL, fiscal inoperante, oferece e permite que essas mesmas empresas sejam administradoras das implantações das tecnologias 3G e 4G.
A ANATEL e o setor de telecomunicações precisam passar, com urgência, por um crivo tão contundente quanto o que passa a Petrobras.
Apagão
A Celg, agora oficialmente comandada pela Eletrobras, é um esqueleto guardado no armário de sucessivos governos. Suas “carnes” foram devoradas com avidez por abutres de várias bandeiras e partidos. Sobrou para o povo goiano a mal cheirosa escuridão dos constantes apagões em todas as regiões do estado. No nordeste goiano, várias cidades chegam a ficar, juntas, até quatro dias sem energia elétrica. Para uma região considerada a mais carente do estado, a falta de energia gera prejuízos volumosos e afasta investidores, que gerariam empregos e rendas para as comunidades. Quem irá nos proteger agora, já que o Chapolin colorado voltou para o andar de cima?
Mosca Azul
Recém-eleito deputado federal, com a mais expressiva votação da história de Goiás, o Delegado Waldir Soares já mira novo objetivo; Ser prefeito de Aparecida de Goiânia, para onde já está transferindo seu titulo eleitoral. Nas rodas de prosa na cidade que integra a região metropolitana da capital, Waldir é considerado o nome predileto da população, entre os que já se colocaram como pré-candidatos. O homem da arma e da algema deve ter uma atuação destacada na Câmara federal nos próximos dois anos, o que lhe dará mais cacife para o pleito de 2016.
Obra inacabada
Recebida com entusiasmo pela população da região e pelos usuários que trafegam no trecho Brasília/Palmas, a reconstrução da GO-118 se tornou uma verdadeira tragédia.
Mais de 40 pessoas morreram, e outras tantas ficaram feridas no trecho São Gabriel/Campos Belos/divisa com o estado do Tocantins durante o recapeamento. Brita solta e sinalização precária deixou várias famílias enlutadas.
Quando todos respiravam aliviados com o fim próximo das obras, a empresa Caiápo abandonou, sem nenhuma explicação, o percurso São João D’aliança/Alto Paraíso/Teresina de Goiás. Além de pequenos trechos inconclusos de recapeamento, toda a extensão, n’um total de 140 km, está sem sinalização na pista, o que provoca, principalmente a noite ou sob chuvas, confusão visual ao motorista usuário.
Nem a Agetop, nem a empresa dão qualquer tipo de explicação para o abandono. Enquanto deputados representantes da região, prefeitos e vereadores dos municípios envolvidos se calam, a população articula o fechamento, por um dia, da rodovia.