Obras rodoviárias: Parceria governo e UFG garante qualidade
A Controladoria-Geral do Estado (CGE) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), firmaram o primeiro termo aditivo ao convênio de cooperação técnica para avaliação da qualidade das obras de reabilitação de rodovias goianas. A atuação conjunta, por meio da Escola de Engenharia da UFG, começou no ano passado e gerou resultados positivos para o Estado, como correção de obras com problemas e rigor na execução de outras etapas.
O termo aditivo firmado agora terá validade até outubro de 2013, com valor global de R$ R$ 478.390,34, a serem pagos em parcelas mensais. Na primeira etapa, após constatação de defeitos, as empreiteiras refizeram trechos ou corrigiram falhas na GO-050 (Trindade-Campestre); GO-536 (entroncamento da GO-020 até Senador Canedo) e na GO-222 (Anápolis-Nerópolis). Quanto a problemas encontrados na obra da GO-112 (Simolândia-Iaciara), onde houve pagamento por serviços medidos em duplicidade, os valores serão compensados nas medições seguintes da mesma obra.
Benefícios
O secretário-chefe da CGE, José Carlos Siqueira, ressalta que a parceria com a UFG tem preço justo e apresenta resultados relevantes para o Estado. Além das inspeções técnicas realizadas pelos auditores da CGE e por mestrandos da universidade, a Escola de Engenharia disponibiliza sua estrutura e equipamentos para avaliação dos materiais utilizados e inspeção nas próprias obras. Outra vantagem é o caráter preventivo. Ao tomarem conhecimento de que o serviço é avaliado cientificamente por uma instituição conceituada como a UFG, as próprias empreiteiras cuidam de melhorar a qualidade das obras.
A Agetop intensificou a fiscalização por meio de ensaios de campo para melhor averiguação da qualidade dos serviços executados e contratou consultorias para adequação e melhoria de projetos. Outra iniciativa foi instruir com maior número de documentos todos os processos relativos aos pagamentos, dentre eles memoriais de cálculo e ensaios laboratoriais, além de exigir a assinatura do responsável técnico e do fiscal da obra.