GOLPES EM FUNERÁRIAS – homem é preso por desviar mais de R$ 50 mil.

Suspeito usava cargo em funerária para vender túmulos de forma ilegal e desviar valores para contas pessoais. Operação apreendeu arma, munições, dinheiro e documentos que indicam a prática dos crimes.

Roberto Naborfazan

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Uruaçu (18ª DRP), com apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), prendeu nesta terça-feira (9) um homem de 42 anos, suspeito de liderar uma associação criminosa voltada à prática de estelionatos contra empresas funerárias e clientes que buscavam serviços no setor.

Esquema de fraudes em serviços funerários

De acordo com as investigações, o suspeito se aproveitava do cargo de agente funerário para comercializar, de forma irregular, túmulos, gavetas e reformas em jazigos. Os valores eram recebidos diretamente em contas bancárias particulares, desviando recursos que deveriam ser destinados às empresas. Em muitos casos, os serviços sequer eram executados.

O prejuízo estimado com os golpes ultrapassa R$ 50 mil. As vítimas incluem tanto os consumidores finais quanto os próprios empreendimentos do ramo funerário.

Policiais apreenderam dispositivos eletrônicos, R$ 6.636 em espécie, uma arma longa tipo mosquete e duas munições calibre 7.65 – Fotos: Divulgação Polícia Civil.

Durante o curso do inquérito, o investigado ainda foi acusado de ameaçar o gerente da empresa onde trabalhava, numa tentativa de interromper o andamento das investigações. A conduta resultou na decretação de sua prisão temporária.

Apreensões e prisão em flagrante

Na operação que culminou na prisão, os policiais apreenderam diversos materiais que reforçam os indícios dos crimes, entre eles dispositivos eletrônicos, R$ 6.636 em espécie, além de uma arma longa tipo mosquete e duas munições calibre 7.65. Pela posse irregular do armamento, o investigado também foi autuado em flagrante.

O homem responderá pelos crimes de estelionato, furto qualificado, associação criminosa e coação no curso do processo. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e mais vítimas do esquema.

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