FALSO PROFETA – Pastor evangélico suspeito de estupro contra filhas de fiéis é preso na Bahia

Suspeito é acusado de ter abusado sexualmente de duas meninas de 12 e 13 anos que frequentavam a igreja na qual ele pastoreava em 2014.

Pastor evangélico é acusado de ter cometido estupro contra duas menores na Bahia

Um pastor de igreja evangélica, de 53 anos, foi preso na sexta-feira (4) suspeito de estuprar duas adolescentes, na cidade de Itiruçu, na região sudoeste da Bahia, a 337 quilômetros de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, as vítimas são filhas de integrantes da igreja onde o suspeito atuava.

A prisão chama atenção porque, ainda segundo a polícia, os crimes teriam acontecido em 2014. Na época, as garotas tinham 12 e 13 anos. O mandado de prisão preventiva, no entanto, só foi emitido na última quinta-feira (3) pela Justiça e a prisão efetuada na sexta-feira (4) após busca de policiais em endereços ligados ao pastor , entre eles sua residência e a própria igreja.

Não há detalhes de como os crimes teriam ocorrido, mas se sabe que as duas garotas vítimas de abuso sexual eram filhas de membros da igreja na qual o suspeito identificado como Juvêncio Faustino dos Santos Filho atuava como pastor evangélico.

Após a prisão, ele foi encaminhado para a Delegacia Territorial (DT) de Jaguaquara, na mesma região do estado da Bahia, passou por exame de corpo de delito e depois foi encaminhado ao sistema prisional do estado.

O delegado da Polícia Civil local responsável pelo caso, Arão Borges, declarou apenas que “os crimes aconteceram naquela cidade [Itiruçu] e assim queo mandado foi expedido pela Justiça, na quinta-feira, 3, nós o cumprimos”, explicou.

A reportagem segue tentando obter mais informações com a polícia local e com a defesa do pastor suspeito de ter abusado sexualmente das menores. Ele deverá ser enquadrado no crime de estupro de vulnerável que é quando um agressor violenta uma pessoa menor de 14 anos, alguém com enfermidade, deficiência mental ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. Nesse casos, a pena pode variar de 8 a 15 anos de prisão.

Fonte: Último Segundo – iG

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