CULTURA – “Suyanne: Flor Eterna”, é o novo livro de Ari Santana de Menezes, ex-aluno da UEG de Campos Belos.

Autor de obras como “Nas profundezas da Mente” (2019), e “Ainda Existe Poesia” (2020), Ari Santana de Menezes é formado em Agroecologia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Campos Belos. Sua mais recente obra traz uma história envolvente, que se desenrola nas terras exuberantes do Rio Xingu, no Pará, e nos áridos cenários do nordeste brasileiro.

Roberto Naborfazan**

Ao apresentar seu mais recente livro, que deverá ter lançamento nacional em breve, Ari Santana de Menezes mostra sensibilidade e conhecimento sobre os caminhos e agruras enfrentadas pelos povos do norte e nordeste brasileiro, se mostrando uma grande promessa para a literatura goiana e brasileira

Ari estreou na literatura em 2019, quando foi convidado a fazer parte da coletânea de poesias organizada pela UEG de Campos Belos, “Mosaico: Vozes do Ser-Tão Poético”, obra que reúne 24 poetas, homens e mulheres da região nordeste de Goiás e sudeste do Tocantins com talento singular. De lá para cá são mais cinco obras no currículo deste autor goiano: “Nas profundezas da Mente” (2019), “Ainda Existe Poesia” (2020), “No colo da Vida” (2020); “Até o Alto da Montanha” (2021), e agora “Suyanne: Flor Eterna” (2024), todas publicadas pela Editora Clube de Autores.

“Suyanne: Flor Eterna” conta a história de uma indígena chamada Suyanne que é retirada incidentalmente de sua aldeia no norte do Brasil e levada para a região nordeste do país, enfrentando todas as agruras da vida, contudo, preservando sua identidade e o sonho de retornar a seu povo, seu território e viver com plenitude sua visão de mundo. (clique aqui e adquira a obra)

Suyanne: Flor Eterna, mostra a saga de uma indígena pelo norte e nordeste brasileiro, até  tornar-se uma lenda destinada a ser a grande guardiã de seu povo.

Para o Coordenador da UEG Unidade de Campos Belos, Luiz Marles dos Santos, ter mais um autor oriundo daquela Universidade, levando cultura para o estado de Goiás, é motivo de orgulho à todos que, por esta instituição, dedicam parte de suas vidas com trabalho árduo, e mesmo para a sociedade, que lhe nutre uma relação de afeto. “Sentimo-nos honrados e imensamente felizes ao ver surgir mais uma publicação de egresso da UEG. Estamos mostrando o quanto as sementes que daqui saem, produzem frutos portentosos”, comenta o professor.

Escritor e Poeta Ari Santana de Menezes ao lado do Coordenador da UEG, Luiz Marles, que assina o prefácio da obra.

O Coordenador da UEG afirma que – “Suyanne: Flor Eterna” é um romance que nos introjeta na história de maneira impactante, pois, os caminhos pedregosos da trama nos conduzem a refletir acerca das reais dificuldades que enfrentamos no dia a dia.

Luiz Marles assina o prefácio da obra, e ali assinala “A ânsia e esperança por dias melhores é intensa e assaz perceptível nos personagens que protagonizam esse romance. Todos eles são convictos de que apesar da dureza vivida no sertão, belas flores surgirão para embelezar vossas vidas, assim como aquelas maravilhosas flores do Ipê rosa, que em meio a seca nordestina, davam a todos a certeza de prosperidade”.

Já o autor de “Suyanne” lembra que embora sonhe levar sua arte para os quatro cantos do Brasil, não tem sido tarefa fácil realizar tal façanha, tendo em vista que suas obras são inteiramente custeadas com recursos próprios, sem apoio governamental ou empresarial, o que é extremamente dispendioso para escritores independentes, que não saem de “berços” abastados. “É preciso reconhecer não apenas a habilidade literária, mas também a resiliência de autores que persistem, mesmo diante da falta de incentivos, buscando compartilhar histórias que tocam a alma e inspiram a imaginação”, desabafa a escritor.

Mesmo diante das dificuldades financeiras e da falta de apoio, Ari Santana persiste com um novo capítulo em sua trajetória literária e promete aos leitores que este romance irá transportá-los para um universo onde as emoções florescem como pétalas, e os sentimentos são cultivados com a delicadeza de uma flor eterna.

Ari Santana de Menezes apresenta sua mais recente obra, que já pode ser adquirda pelas plataformas digitais.

Em conversa com a reportagem do Jornal O VETOR, Ari Santana de Menezes detalha um pouco de sua caminhada na literatura e faz agradecimentos.

“Gostaria de expressar minha sincera gratidão pela oportunidade de compartilhar a importância transformadora da academia, em especial, da Universidade Estadual de Goiás (campus Campos Belos- GO), em minha jornada pessoal. Descobrir a magia de me tornar escritor e poeta, especialmente após participar de uma antologia poética, que trouxe uma nova perspectiva sobre a força não apenas dos estudos, mas do intelecto.

A academia não é apenas um lugar de aprendizado, mas também um espaço onde as mentes florescem e as paixões são descobertas. Na Universidade Estadual de Goiás, encontrei um terreno fértil para cultivar minha criatividade e expressão artística. Participar de uma antologia poética foi uma experiência transcendental, pois não só mudou minha visão de mundo, mas também teve o poder de impactar outras pessoas ao meu redor”. Pontua o escritor e poeta.

“Essa jornada revelou que a literatura não é apenas palavras no papel, mas a própria voz da alma. Ela transcende barreiras e molda não apenas a maneira como percebemos o mundo, mas também como nos percebemos nele. A literatura tem o poder de inspirar, de incitar mudanças e de transformar vidas. A luta e persistência que essa jornada envolveu tornaram-se uma parte intrínseca do meu crescimento como escritor e poeta. Cada desafio superado na busca pela expressão artística foi um passo em direção à descoberta da verdadeira essência da alma. Agradeço à Universidade Estadual de Goiás e todos que de alguma forma contribuíram; por ser o catalisador dessas experiências transformadoras. O ambiente acadêmico não apenas ofereceu conhecimento, mas também incentivou a busca pela excelência e a descoberta de paixões profundas. Que minha jornada sirva de inspiração para outros, mostrando que a literatura vai além das páginas de um livro, sendo uma força viva capaz de mudar não apenas indivíduos, mas o mundo em que vivemos. Profunda gratidão à todos”. Conclui Ari Menezes.

Quem é, afinal, a “Suyanne”?

“Suyanne: Flor Eterna” é uma história envolvente que se desenrola nas terras exuberantes do Rio Xingu, no Pará, e nos áridos cenários do nordeste brasileiro. A protagonista, Suyanne, uma indígena do povo Maracanã, é levada erroneamente por trabalhadores nordestinos que buscavam uma vida melhor na região norte do Brasil e que acreditam terem sido atacados pelos Maracanã, quando, na verdade, foram os Guariporé os responsáveis pelo ataque.

Suyanne é levada para o nordeste, onde enfrenta uma vida difícil, marcada pela dureza da seca nordestina. Apesar das adversidades, ela mantém viva a chama de sua origem, sonhando com suas raízes mesmo sem compreender completamente seu significado. Antes de ser capturada, Suyanne vivia em harmonia com a natureza ao redor do Rio Xingu, e sua mente permanece ligada a essas lembranças de infância.

A protagonista, cujo nome significa “beleza eterna, que não murcha”, torna-se uma lenda destinada a ser uma grande guardiã de seu povo. Outros grupos indígenas, como os Guariporé, tentam capturá-la, mas o destino trágico se abate sobre eles, varrendo-os da terra mãe.

A reviravolta ocorre quando Suyanne encontra seus verdadeiros pais, permitindo-lhe finalmente compreender sua verdadeira identidade. De volta à sua comunidade, ela exerce uma influência significativa, tornando-se uma grande líder dedicada a melhorar a vida de seu povo. Sua jornada é marcada por superações e pelo desejo de preservar a essência e a beleza eterna de sua cultura.

“Suyanne: Flor Eterna” é uma narrativa que explora temas de resiliência, conexão com a natureza e a importância de preservar as raízes culturais. A lenda da “Flor Eterna” não apenas ressoa na beleza eterna de seu nome, mas também na resiliência que ela demonstra, nunca murchar diante das adversidades. A trajetória de Suyanne é um testemunho da força indomável de sua identidade, uma flor que floresce apesar das tempestades, e seu nome torna um símbolo de beleza eterna, que permanece intocada pelo tempo.

A obra será lançada oficialmente em breve, e, segundo o autor, assim que confirmada a data, comunicará ao público pelos meios digitais. Até lá, para quem desejar adquirir a obra, basta buscar pelo título – Suyanne: Flor Eterna, ou pelo nome do autor – Ari Santana de Menezes, nos sites das grandes lojas virtuais do Brasil, como a Amazon, ou diretamente no sítio da Editora Clube de Autores. (clique aqui e adquira a obra)

**Com reportagem da Ascom da Unidade Universitária de Campos Belos – GO

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