CRIMES NO PARAÍSO – Polícia Militar prende integrantes de bando que rouba e comete assassinatos na região.
L. S. S. e T.F.X. mataram João Pereira dos Santos a tiros, na noite da última sexta-feira, 17, em frente a uma distribuidora de bebidas no Setor Paraísinho, em Alto Paraíso de Goiás. Também foi preso G. S. S, considerado um dos líderes do bando.
Roberto Naborfazan
Operação de Policiais Militares da 14ª CIPM (Alto Paraíso de Goiás/São João d’Aliança) prendeu no domingo, 19, os principais integrantes de um bando que tem levado pânico a população da região.
Perigosos, os elementos presos são acusados de matar João Pereira dos Santos, que assassinou a facadas, no final do ano passado, o elemento conhecido como Mirrage. Ele havia deixado a prisão algumas horas antes de ser morto.
Segundo relatório da Polícia Militar, informações levantadas pelo Tenente Pacheco, comandante do 1º Pelotão de policiamento da 14ª CIPM, dois elementos, L. S. S. e T.F.X., suspeitos de terem cometido o homicídio contra João Pereira dos Santos, estariam em um bar, localizado na Rua 05, no setor Cidade Alta, em frente ao campo de futebol onde acontecia um torneio e que os mesmos estariam armados.
Realizado o planejamento, equipe composta pelo Sargento Madeira e soldado Nascimento se posicionaram no fundo do bar, enquanto a equipe composta pelo Sargento Douglas e Soldado Odon se deslocaram para frente do estabelecimento.
Ao avistarem a aproximação das viaturas, os suspeitos empreenderam fuga saltando o muro dos fundos do bar, quando onde foram surpreendidos pela guarnição militar que já os espreitava.
Ao perceberem a presença dos militares, os meliantes se separaram, fugindo em direções opostas. T. F. X. conseguiu fugir,enquanto as equipes realizaram o cerco visando a prisão de L. S. S. que havia fugido em direção a Rua 05. Ali foi perseguido pela equipe comandada pelo SGT Madeira, que realizou o acompanhamento ao indivíduo, que buscou abrigo em uma residência na mesma Rua 05, de propriedade de G. S. S. elemento conhecido no mundo do crime e considerado um dos líderes do bando.
Em determinado momento da fuga, L. S. S levou a mão a cintura, sacando um objeto prateado, quando, em defesa da equipe, o soldado Nascimento efetuou um disparo na direção do bandido, que jogou o objeto no chão, quando recebeu ordem para que não se movimentasse, em seguida recebeu ordem de prisão, sendo imediatamente algemado.
A equipe formada pelo Sargento Douglas e soldado Odon fizeram uma varredura no trajeto da fuga de L. S. S e encontraram o objeto prateado que ele arremessara instantes antes, se tratando de um aparelho celular da Marca Samsung J4, IMEI: 354405/10/088159/1; 354406/10/088159/9, número de série RQ8N10E32RH, de cor cobre.
Verificando o canal de identificação e consultas de antecedentes criminais do MPortal, os policiais militares constataram a existência de mandado de prisão contra L. S. S expedido pela 2ª Vara criminal da comarca de Planaltina de Goiás.
Durante a abordagem a L. S. S, os policiais notaram que G. S. S tentou esconder um aparelho celular da marca Motorola de cor preta modelo XT1603 IMEI 355673083963053 e 355673083963061. Fizeram consulta também sobre os antecedentes desse elemento, sendo constatado a existência de mandado de prisão contra ele.
L. S. S e G. S. S foram conduzidos ao hospital municipal Gumercindo Barbosa para confecção de relatório médico, e, em seguida, conduzidos a delegacia de Polícia Civil, onde foram entregues para os procedimentos cabíveis.
Equipes da polícia militar estão agora no encalço de T. F. X, e sua prisão deverá acontecer em breve. Qualquer informação pode ser passada anonimamente pelo número 190 ou 62 3446 1190.
Com a prisão desses elementos a comunidade espera ter um pouco mais de tranquilidade, visto que esse bando é acusado de ter cometido diversos roubos e assaltos, invadindo residências na zona rural, encapuzados, aterrorizando e agredindo pessoas.
“Esperamos que fiquem presos por um longo tempo, que os advogados de porta de cadeia tenham respeito pela nossa sociedade e não busquem brechas para soltar esse bandidos. Não consigo entender como um elemento como esse tal de João, que foi morto, na sexta-feira, já tinha vários homicídios nas costas, matou um homem no final do ano e já estava recebendo liberdade. Esse não volta mais, quero ver esses que foram presos agora” disse, em tom de desabafo, um empresário que pediu para não ser identificado.
Grande Naborfazan,
Acompanho seu trabalho, desde o tempo em que eu trabalhava fazendo manutenção nos computadores da prefeitura de Alto Paraíso, no longínquo tempo do Prefeito Uiter. Parabéns, por externar aos assistidos da região do nordeste goiano, o excelente trabalho da Polícia Militar, em especial a Polícia Militar de Alto Paraíso, sou um apaixonado pela cidade de Alto Paraíso, a cada dia vejo os esforços no sentido de dar uma solução aos crimes cometidos, torço ainda mais, pelo bem comum da nossa querida população, e, graças a Deus, as autoridades começaram a olhar para nossa região com outros olhos, quem é da região, sabe o que estou falando, tanto é, que nunca tivemos um efetivo policial como agora. No entanto, o comentário final da sua reportagem, dar a entender, que a culpa da existência de crimes na cidade de Alto Paraíso, se dar pelo fato de haver advogados “porta de cadeia” que não dão sossego e soltam tais elementos, como no caso em tela, com todo respeito ao princípio constitucional da liberdade de expressão, o caso em voga, para utilizar como exemplo, não reflete a realidade fática e contextual, como advogado, preciso pontuar, que nossa classe presta serviço público e exerce função social, que também é um princípio constitucional e somos indispensáveis à administração da justiça. Se faz necessário, tecer tais considerações, agora pessoalmente falando, haja vista, que os verdadeiros culpados, não são o advogados, e sim aqueles, que impedem a aprovação ou não querem aprovar determinados projetos e leis anticrimes, (acho que pra esses, quanto pior melhor) esses sim, deveriam ser nomeados, em letras garrafais, e não a classe dos advogados, um leigo, ao ler a notícia como colocado, amanhã estará chamando advogado de vagabundo e criminoso, sendo que o verdadeiro culpado, ou uma boa parcela de culpa, são os políticos que aparecem na nossa região a cada 4 anos, pedindo votos, e esquecem de ao menos tentar resolver o problema da segurança pública, guardada as devidas considerações, pois sabemos que existem os que querem dar um basta em tantos crimes que se noticia, logicamente os que realmente se preocupam com a segurança. E, infelizmente, o noticiário encontra-se tomado por notícias de falta de segurança, a nossa lei penal é da década de 40 e para alguns crimes, tivemos uma pequena evolução, mas para outros nem tanto como no caso em tela, as políticas públicas adotadas não surtiram efeito, a evolução está como passo são de tartaruga e pelo andar da carruagem, (o que não espero) vai demorar para termos a verdadeira efetividade no combate ao crime, estando de mãos dadas com a advocacia, com a sociedade e com as forças de segurança para ministração e efetivação da Justiça.
Caro Alexandre, grato por comentar nossa reportagem com a clareza devida. Reconhecemos que usamos um termo popularmente usado, de forma inadequada. Pedimos desculpas se, de forma involuntária, ofendemos a categoria. Reiteramos nossa confiança na Justiça e em quem nela exercita seus labores. Forte e fraterno abraço.