COLINAS DO SUL – Mineração Colinas do Sul esclarece questionamentos de moradores.

Segundo a empresa, com toda a documentação regularizada junto aos órgãos estaduais e federais, a exploração do minério no município não precisa de autorização de políticos. É zero a possibilidade de acidentes como os que aconteceram em Brumadinho e Mariana, visto que a Planta da mineradora em Colinas do Sul realiza extração a seco.

Roberto Naborfazan

Em Colinas do Sul, município na região da Serra da Mesa, no nordeste goiano, está sendo instalada uma Planta da Mineração Colinas do Sul, braço da Mineradora Zeus, que atua na exploração de minérios em vários estados brasileiros.

A Mineração Colinas do Sul ainda está na fase de estudos e análises da qualidade do minério existentes na planta da empresa em Colinas do Sul, mas já está gerando empregos e rendas para muitas famílias do município, o que virá a ser ainda de maior proporção quando os cursos de capacitação começarem a ser aplicados no município, habilitando trabalhadores da região a manusearem os modernos maquinários usados pela empresa.

Enquanto grande parte da população apoia e incentiva a instalação da empresa no município, alguns questionamentos também são feitos através de grupos em redes sociais.

As fortes chuvas que caíram em todo o Brasil, e que também atingiram comunidades do nordeste de Goiás, entre elas Cavalcante e Colinas do Sul, trouxe a tona comentários sobre a possibilidade de acidentes como os que destruíram Brumadinho e Marina acontecerem também na região.

Por desconhecimento, muitos perguntam por que o prefeito e os vereadores de Colinas do Sul “assinaram documentos” autorizando a instalação da empresa.

No intuito de esclarecer essas dúvidas, o Jornal O VETOR enviou os questionamentos para a assessoria da Mineração Colinas do Sul e obteve as seguintes respostas.

Segundo o setor de engenharia ambiental da Mineração Colinas Sul; em relação a regularização documental, o licenciamento ambiental está sendo tratado na esfera estadual junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (SEMAD), enquanto a documentação relativa a exploração minerária está sendo cuidada na Agência Nacional de Mineração (ANM), que é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela gestão da atividade de mineração e dos recursos minerais brasileiros, exceto hidrocarbonetos e substâncias nucleares.

Ainda conforme o setor de engenharia ambiental da Mineração Colinas Sul, ambas as agências possuem regras de como realizar a regularização da atividade minerária, como é o caso da Mineração Colinas do Sul, que está cumprindo com todas elas, já tendo inclusive várias das autorizações necessárias.

Afirma ainda que, com a documentação aprovada por essas agências, a empresa não precisa da vontade ou anuência de agentes políticos seja na esfera municipal, estadual ou federal, e que essa documentação é publica e pode ser verificada junto aos órgãos competentes citados.

Sobre a possibilidade de um “estouro de barragem” na região de Colinas do Sul/Cavalcante, causado por de rejeitos da Mineração Colinas do Sul, o setor de engenharia ambiental esclarece que não há a menor possibilidade de isso acontecer, porque a empresa não gera rejeitos, pois o processamento é feito totalmente a seco, sem uso de água ou qualquer outro liquido para o beneficiamento do minério e que o minério é retirado seco do solo, britado e peneirado, depois separado pela qualidade dos granulados, embarcado nos caminhões e vendido, portanto a população de Colinas do Sul e região não há de se preocupar com acidentes como os de Brumadinho e Mariana. .

Em trecho do resumo enviado ao Jornal O VETOR, a assessoria de comunicação da Mineração Colinas do Sul aponta que “Na Mineração Colinas do Sul é utilizado o processo a seco, simples, seguro e sem rejeito. É feita a extração do minério de ferro, britagem e peneiramento para separação do minério em diferentes tamanhos e desta forma já é obtido o produto final para o mercado. O tipo de minério encontrado na área (Colinas do Sul) não necessita de tratamento com água para retirada de impurezas. Por isso não gera rejeito, o empreendimento não possui barragem”.

Ainda neste primeiro semestre de 2022, de acordo com o resultado do estudos em andamento sobre a qualidade e quantidade do minério a ser explorado, elevados investimentos serão aplicados em Colinas do Sul e região, tanto na preservação do meio ambiente, quanto no auxilio ao desenvolvimento socioeconômico do município.