CHAPADA DOS VEADEIROS – Polícia Civil anuncia caça a pedófilo e realiza cumprimentos de mandados de prisão.
Aldesir Saraiva dos Santos, acusado de estupro de vulnerável, teve sua foto divulgada visando sua captura e também a possibilidade da identificação do mesmo por outras possíveis vítimas. Dentro da Operação Delivery II, foram cumpridos mandados de prisão contra um homicída e um ladrão.
Roberto Naborfazan**
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Alto Paraíso de Goiás publicou neste início do mês de maio o cartaz de procurado de Aldesir Saraiva dos Santos, que é acusado de estupro de vulnerável. Ele está foragido desde que o caso veio a tona em março deste ano.
De acordo com a investigação, a vítima era abusada desde os 07 (sete) anos de idade pelo padrasto e decidiu denunciar depois de anos sofrendo com a conivência da mãe.
Segundo informações obtidas pelo Jornal O VETOR, após a denúncia, a criança estava sob cuidados de parentes e tendo acompanhamento psicológico e assistência do Conselho Tutelar.
No entanto, no dia 21 de março, agentes da Delegacia de Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás cumpriram mandado de prisão contra a mãe da criança, que supostamente permitia a prática de abusos sexuais contra a filha.
As investigações apontam que após a denúncia a mãe tentou descredibilizar os relatos da vítima, induzindo ela a mudar a versão perante as autoridades no intuito de acobertar os envolvidos, demonstrando a anuência e conivência dos crimes cometidos pelo companheiro. A época, ela foi encaminhada à unidade prisional local onde ficou a disposição do Poder Judiciário. Não há informação se ela continua presa.
Uma fonte, que pediu para não ser identificada, disse a reportagem do Jornal O VETOR que esse não é o primeiro caso conhecido por parentes de denúncia por estupro de vulnerável envolvendo Aldesir Saraiva dos Santos. Segundo o informante, há, pelos menos, mais dois casos, sempre abafados.
A divulgação da imagem do abusador de menores visa sua captura, e também possibilita a identificação do mesmo por outras possíveis vítimas.
OPERAÇÃO DELIVERY II
Na sexta-feira, 03/4, os agentes da Delegacia de Polícia Civil de Alto Paraíso saíram ás ruas para cumprimento de mandados de prisão em Alto Paraíso de Goiás um contra investigado por homicídio cometido em São João d’Aliança e outro por roubo majorado.
A deflagração da operação Delivery II, que resultou no cumprimento de mandado de prisão temporária contra o investigado pelo cometimento de homicídio em São João d’Aliança em abril passado, deu resposta a sociedade sobre o crime, que provocou grande repercussão em São João e região, pois a vítima foi alvo de diversos golpes de faca.
Por meio de intenso trabalho investigativo, a equipe policial colheu diversas provas que apontam o investigado como autor do homicídio. De posse das informações, a autoridade policial entendeu necessária a prisão cautelar do investigado, com o objetivo de preservar o bom andamento das investigações e prevenir que o autor fuja da Justiça.
Após receber voz de prisão, o autor foi cientificado de seus direitos e conduzido ao hospital local para confecção de relatório médico. Ato contínuo, foi conduzido a Delegacia de Polícia para realização dos procedimentos de praxe, e em seguida conduzido até a Cadeia Pública de Alto Paraíso de Goiás, ficando a disposição do Poder Judiciário.
Na tarde do mesmo dia 03, ainda dentro da Operação Delivery II, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão em Alto Paraíso de Goiás contra um investigado por Furto Majorado (Essa circunstância é a prática de furto durante o período noturno, quando se presume que a vítima terá menor capacidade de reação.)
De acordo com as investigações, o ladrão adentrou na casa da vítima durante a madrugada e furtou diversos objetos, tendo inclusive utilizado o cartão subtraído em diversos estabelecimentos comerciais.
De posse dessas informações, a equipe policial procedeu a diligências com o fim de descobrir que era o a autor do fato, conseguindo identificar o criminoso.
O delegado Rafael Turati Rossi, de posse de relatório de investigação confeccionado pela equipe, entendeu necessária a prisão cautelar do investigado, que foi deferida pela Justiça local.
Após receber voz de prisão, o autor foi cientificado de seus direitos e conduzido ao hospital local para confecção de relatório médico. Ato contínuo, foi conduzido a Delegacia de Polícia para realização dos procedimentos de praxe, e também foi levado até a Cadeia Pública de Alto Paraíso de Goiás, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
***FONTE: 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Formosa – GO
