Casamento de Adriano Alencar e Caroline

“Todos vamos envelhecer… Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar. Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios. Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio.”
Texto do livro Erótica é a Alma, de Adélia Prado, que me foi enviado por minha querida amiga Renata Benevides.

Boicotando o governo estadual?
Não são poucas as reclamações dos moradores do setor Garavelo, Cardoso I E II e Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, do atendimento da Polícia Militar através do 190.
Pedidos de socorro da população contra assaltos, tentativas de estupros e outros crimes tem recebido como respostas algo como: Não temos viaturas, o governo do estado cortou gastos e funcionários, não temos como atender. Uma amiga, que teve a casa invadida por um estuprador, que só não conseguiu o intento por que ela gritou e os vizinhos a socorreram, botando o bandido para correr, recebeu a seguinte resposta para sua solicitação de uma viatura: Policial – É minha amiga, a coisa tá feia mesmo, não termos mais segurança nem dentro de casa e o governador não dá condições de trabalho para nós, o negocio é rezar.
A pessoa ligou foi para a polícia, não para uma psicóloga, a comunidade quer segurança, não conselhos. Com a palavra o Coronel Silvio Benedito.

Internet do mal
O ser humano tende, na primeira oportunidade, a dar vazão aos sentimentos bons e ruins que carregam em seu interior. Muitos que se dizem esclarecidos, solidários e cidadãos, não raro, nos surpreendem com ações mórbidas, que beiram a estupidez. A morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo colocou em evidência essa morbidez coletiva através das redes sociais, apesar de já há algum tempo termos notado e reclamado com os mais próximos do quão desumano é esse mau hábito. A gravação e compartilhamento de cenas dantescas envolvendo mortos e violências é sintoma de desequilíbrio emocional de quem faz, quem curte e de quem passa para frente.
Já me enviaram bandidos retalhando uma moça, uma turba incendiando um jovem ainda vivo, corpos estraçalhados dos vigilantes de carros fortes assassinados por assaltante e por último, tudo o que envolveu a morte trágica do jovem ídolo.
Os energúmenos não pensam na dor de familiares e amigos dos envolvidos, não se colocam no lugar. Imagine, pessoa cruel, se fossem seus pais, seus irmãos, você gravaria e passaria para o deleite de perversos curiosos? Um estúpido veio comigo argumentar, após minha saída de dois grupos pela insistência no compartilhamento deste tipo de coisas, que em qualquer grupo isso acontece. Pode até acontecer, mas dele não farei parte, não preciso desse tipo de negatividade em minha vida.

Nos reunimos, sempre que estamos em Alto Paraíso, Chapada dos Veadeiros, na casa de Cidneia e Waldomiro Bastos, para bebemorarmos uns goles de vinho (ou cerveja), enquanto trocamos dedos de prosas entre muitas risadas. Em uma destas oportunidades, tive o prazer de conhecer José Gonçalves Araújo, conhecido em Presidente Olegário (MG) como Cem Reis, pai da Cidneia. Aposentado, ele foi chefe da secretaria do Tribunal de Justiça no Fórum de sua cidade, Cem Réis é o tipo de pessoa que transmite força, perseverança e alegria. Com dificuldades de caminhar devido a uma paralisação em suas pernas, Cem Reis não perde o bom humor e está sempre pronto para uma boa prosa. Em sua visita a chapada, teve a companhia do genro, Vandim, figura ímpar, que não se cansa de provocar situações divertidas. São momentos e pessoas assim que me faz acreditar sempre na força das boas amizades. Vandim, você conhece Brasília?