AULAS DE REFORÇO E CRIME DIGITAL – Professor que atuava com diploma falso é investigado por pornografia infantil

Suspeito oferecia aulas particulares em domicílio e é investigado por manter mais de 100 arquivos de pornografia infantil. Caso levanta alerta sobre monitoramento de profissionais que atuam com crianças.

Roberto Naborfazan

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou na manhã de quinta-feira (5) a Operação Arcanjo III, com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia.

A ação faz parte de uma investigação que apura o armazenamento e compartilhamento de material relacionado à exploração sexual infantil na internet.

Presos armazenavam e compartilhavam pornografia infantil. FOTOS: Divulgação PC-GO.

Durante a operação, um homem foi preso em flagrante após a polícia localizar, em seu computador, centenas de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. O flagrante ocorreu com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata da posse de material pornográfico infantil.

O caso que mais causou perplexidade aos investigadores envolve um dos alvos da operação que se apresentava como professor do ensino fundamental e oferecia aulas particulares de reforço escolar em domicílio. O homem confessou ter armazenado mais de 100 vídeos com conteúdo de abuso sexual infanto-juvenil.

Um dos presos se apresentava como professor e usava diploma falso para trabalhar em unidades escolares.

Segundo a polícia, há indícios de que o investigado usava um diploma falso para lecionar em escolas, o que agrava ainda mais a gravidade da situação. O conteúdo armazenado pelo professor também será submetido à perícia técnica, juntamente com os demais dispositivos apreendidos — entre eles celulares, computadores e HDs externos.

A PCGO reafirma seu compromisso no combate aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles que atentam contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. As investigações continuam para apurar o possível envolvimento de outras pessoas e verificar se houve contato direto dos investigados com menores.

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