Audiência Pública discute legislação ambiental
O Prefeito Divaldo Rincoparticipou de Audiência Públicapara discutir alterações no CódigoFlorestal, que aconteceu no Palácio Alfredo Nasser em Goiânia,na quinta-feira, 6.
O evento foi uma proposta conjunta das Comissões do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Agricultura, Pecuária e Abastecimentona busca de aliar a produção com a preservação.
Além dos deputados componentesdas Comissões, tambémparticiparam o Secretário deAgricultura, Leonardo Veloso,Secretário do Meio Ambiente,Roberto Freire, Presidente daFAEG José Mario Schreiner etrês palestrantes que explanaramsobre as alterações na legislaçãoflorestal.
De acordo a Presidente daComissão do Meio Ambiente eRecursos Hídricos, DeputadaVanuza Valadares, as mudançasno código florestal vem causandopolêmica e que a audiênciabusca aproximar produtores eambientalistas em prol da necessidadede estabelecer produçãoagrícola sustentável e preservaçãodo meio ambiental.
O Presidente da FAEG, JoséMario, disse que os extremismosdevem ser deixados de lado,e com racionalidade, encontre-se o equilíbrio para a sustentação.”Hoje, os produtores queestão atuando de acordo com aLei não mais estarão, em poucotempo. Com o Decreto-lei ambiental,que entrará em vigor em11 de dezembro, 11,5% da áreacultivada deixará de ser explorada.Perderemos R$ 2,7 milhõesde hectares em área plantada,serão R$ 2 bilhões que deixarãode compor o PIB de Goiás”,afirmou.
O Secretário de Agricultura,Leonardo Veloso, garantiu que étotalmente contrário ao desmatamento”de um bioma sequer” eacredita que é “perfeitamente viável”a produção nesse contexto.
A lei em vigor prevê queáreas acima de 1200 metros dealtitude são consideradas APP -Área de Preservação Permanente- ou seja, não podem ser manejadaspara a produção. AltoParaíso possui aproximadamente1300 metros.
Divaldo expôs aos componentesda mesa de discussão asituação “engessada” que permaneceo município enquadradona Lei atual. “Aproveito essaoportunidade para concordarcom a fala de muitos que me antecederamcomo o SecretárioRoberto Freire quando diz que omelhor instrumento que nós temospara preservar é criar condiçãopara que as áreas preservadaspermitam o retorno econômico”,afirmou o prefeito.
A alteração consciente na legislaçãoatuará na região daChapada dos Veadeiros comoum desbloqueio para a realizaçãodas atividades produtivasque visam o desenvolvimentomunicípio, sem que haja danosao meio ambiente. “Quem maispreserva somos nós ,produtoresrurais, que precisamos da terrapara sobreviver”, finalizou DivaldoRinco.