ATENTADO – PF vê indícios de participação do PCC em ataque a Bolsonaro, diz presidente do PSL.

Presidente do partido de Bolsonaro diz que segundo inquérito para apurar facada no candidato aponta ‘fortes indícios’ de atuação da facção no episódio.

O ataque a Bolsonaro ocorreu no dia 6 de setembro, durante comício na região central de Juiz de Fora.

O segundo inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar o ataque a faca contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) indica “fortes indícios” de que a facção criminosa PCC participou do episódio. A informação é bancada pelo presidente do PSL, Gustavo Bebianno, que garantiu que teve acesso ao relatório sobre o ataque a Bolsonaro.

“No primeiro inquérito, a PF diz que ele [Adelio Bispo de Oliveira, autor do ataque a Bolsonaro ] cometeu o crime sozinho . Mas o que ela quis dizer foi que a facada foi dada sozinho. […] No segundo inquérito tem fortes indícios de participação do PCC”, afirmou Bebianno em entrevista coletiva concedida na sexta-feira (19). Não há confirmação oficial da informação por parte da Polícia Federal.

O presidente do PSL comentou que “é muito grave o que está acontecendo” e levantou outras suspeitas acerca do atentado ocorrido em Juiz de Fora (MG). “Há também fortes indícios de lavagem de dinheiro em torno do Adélio”, disse. “E, curiosamente, um homem foi morto na pensão onde morava o Adélio.”

O  homem encontrado morto na pensão onde o autor do ataque estava hospedado é Rogério Inácio Villas, que, segundo familiares, era usuário de drogas e acabara de deixar o hospital após ser internado por conta de pneumonia. No boletim de ocorrência, os policiais que encontraram o corpo relataram não ter identificado sinais de violência.

Gustavo Bebianno avaliou possíveis motivações para o PCC decidir atuar em um ataque ao candidato Jair Bolsonaro. “[O interesse] é que o Brasil não se organize, que a polícia não se fortifique e que o Brasil continue com políticas frouxas de segurança pública”, afirmou, conforme reportou a agência de notícias Reuters.

O presidente do PSL acrescentou ainda que vê riscos de Bolsonaro ser vítima de novo atentado e, por isso, foi firmada a decisão de não mais levar o candidato a eventos públicos em sua campanha à Presidência.

O ataque a Bolsonaro ocorreu no dia 6 de setembro, durante comício na região central de Juiz de Fora. O autor do ataque, Adelio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e  atualmente está detido em penitenciária federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Já Bolsonaro passou 23 dias internado, foi submetido a duas cirurgias nesse período, e hoje lidera as pesquisas de intenções de voto na disputa com Fernando Haddad (PT) no segundo turno.

FONTE: último segundo IG

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