ARTIGO – O vereador, a tentativa de censurar a imprensa, e a luz da verdade.

Roberto Naborfazan

O jornalista que opta por fazer o trabalho comunitário tem que saber, de antemão, que terá que conviver muito próximo de quem é a notícia, de quem tem interesse no que é noticiado, de quem tem interesse que não seja noticiado.

Terá que viver a alegria de poder ajudar a comunidade na busca pela solução de demandas que possam atender suas necessidades, e terá que sofrer a decepção de ver essa mesma comunidade lhe virar as costas por uma mínima situação criada por lobos vestidos de cordeiros.

Ao jornalista resta sua força interior, amparada pelo Criador e a boa espiritualidade, e o verbo, com a qual buscará dar luz a verdade, usando a constitucional Liberdade de Imprensa.

O Jornal O VETOR é minha tribuna, nela tenho trabalhado desde 2004 pelo nordeste goiano. Antes, desde 1994, quando dei meus primeiros passos no jornalismo, através do jornal Diário da Manhã, da capital goiana, já direcionava minhas ações de trabalho na busca de auxiliar na solução das demandas do antigo Corredor da Miséria, que começava em São Gabriel (Distrito de Planaltina de Goiás), indo até Tocantinópolis, na época pertencente ao estado de Goiás, hoje integrada ao estado do Tocantins.

Não sou um aventureiro por esta plaga, sou cidadão Campo-Belense de fato e de direito, meus três filhos nasceram em Campos Belos, conheço cada um dos 21 municípios dessa região e tenho amigos em cada um deles.

23 de setembro. Dia importante nessa minha passagem pela terra. Há exatos 16 anos o Criador me permitiu continuar as batalhas na busca pela evolução espiritual neste planeta. Ele usou como ferramenta o amor maior de minha prima, Dicilene Maria de Jesus, que me doou um de seus rins.

Sou transplantado renal, com sobrevida há 16 anos. Quanto tempo tenho tido para reavaliar conceitos que não percebia antes da Nefrite Crônica. Quantas máscaras deixei cair, quantas vi caírem. Viver, Reviver…

Sempre fui transparente em minha vida pessoal e profissional, não é a primeira vez, nem será a última, que uso esta tribuna para, clara e limpidamente, expor, sem medo, trechos de minha vida pessoal e de minha luta no jornalismo comunitário.

Não foram poucos, ao longo desses 25 anos, os poderosos em altos escalões que tentaram calar minha voz, que tentaram impedir que eu desmascarasse suas farsas e mentiras na tentativa de ludibriar nossa gente. Eles ficaram pelo caminho, eu cá estou, perseverante, apoiado pelo Criador supremo e pelas pessoas de bem.

E é em defesa de minha história e da história do Jornal O VETOR, que preciso me posicionar sobre a tentativa cruel do vereador João Yuji, de Alto Paraíso de Goiás, de manchar meu nome e o de minha empresa, com insinuações e perguntas capciosas, que confundem o cidadão comum.

No jornalismo comunitário não há grandes verbas e recursos disponíveis, os informes publicitários são de pequeno valor, de forma que caiba no bolso do anunciante. A empresa, através de seu corpo de funcionários, em nosso caso uma equipe de seis profissionais, que se colaboram mutuamente, precisa prestar assessorias para órgão públicos e entidades para se manter em funcionamento.

Em Alto Paraíso de Goiás, no caso específico, atualmente presto serviços eventuais de assessoria de comunicação, sem vínculo empregatício ou contrato, para a prefeitura municipal e para a Câmara de vereadores. A cada serviço prestado, uma nota fiscal é emitida, pagando todos os impostos inerentes.

Muito do que é produzido nessas assessorias é replicado no Jornal O VETOR, porque é de interesse da comunidade saber o que acontece nos bastidores dos poderes executivos e legislativos municipais, portanto, é notícia.

Somos remunerados para dar assessoria, assim como o montador de móveis recebe seu salário para montar um guarda-roupa, ou como o padeiro recebe seu salário para fazer pão. Somos todos prestadores de serviço. Agora, se alguém disser na sua frente que o guarda-roupas que o montador montou, é de qualidade ruim, e o montador defender sua empresa, ele é puxa saco do patrão ou está defendendo quem lhe assegura o salário? Se disserem que o pão e de baixa qualidade e o padeiro defender a panificadora, ele é puxa saco ou está defendendo a empresa que lhe assegura o sustento?

Dou assessoria de comunicação para mostrar o que de bom está sendo feito para a comunidade, tanto pelo prefeito, quanto pelos vereadores. No caso dos vereadores, sou pago para transmitir a comunidade, com maior fidelidade possível, o que se debate nas sessões.

E foi o que fiz na reportagem – ALTO PARAÍSO DE GOIÁS – Polêmicas esquentam debates na Câmara de vereadores. (https://ovetor.com.br/alto-paraiso-de-goias-polemicas-esquentam-debates-na-camara-de-vereadores/) publicada na madrugada do dia 21 de setembro último, relatando o que foi debatido nas sessões dos dias 16 e 17 de setembro.

As sessões são dinâmicas, seguem o rito do regimento interno e não raro os debates se acaloram, as vezes agradando um vereador, outras vezes não. Tenho que mostrar o que lá acontece, doa em quem doer, somos pagos para isso.

Acontece que nas duas sessões referidas acima, as articulações do vereador João Yuji foram derrubadas e fortemente criticadas por seus pares, e ele não queria que a sociedade tomasse ciência disso, pois é useiro e vezeiro em se passar por vítima nas redes sociais, posando de bonzinho/coitadinho e jogando a comunidade contra o prefeito e os outros vereadores.

No afã de desviar a atenção da reportagem, João Yuji maldosamente inseriu nos comentários da reportagem no Facebook dois ofícios enviados a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, onde neles questiona o gasto de 90 mil reais em publicidades, feito pelo órgão em 2018, e, capciosamente questiona ao jornalista Roberto Naborfazan se todos os 90 mil reais haviam sido pagos a ele, com a dúbia intenção de fazer com que o cidadão comum acreditasse que este jornalista estivesse em conluio com falcatruas com o dinheiro público.

Não satisfeito, instigou seus seguidores a atacar o jornalista e o Jornal O VETOR em redes socias, em clara tentativa de censurar um membro da imprensa local, e o único e verdadeiro porta voz da comunicação escrita da região, o Jornal O VETOR.

A pressão para me amedrontar chegou ao ponto de ataques em público, como aconteceu no domingo, 22 de setembro, quando fui a feira do pequeno agricultor, um elemento (já identificado) bradava que Jah me julgaria pelas mentiras que eu publicava contra o vereador João Yuji em O VETOR, me agredindo, ato contínuo, com palavrões. Me constrangendo e tentando me intimidar, além de ocupar um espaço tão  lindo e rico em alimentos e amor, com carga tóxica de energia negativa.

Muitos do que nos atacaram nem sequer leram a reportagem, cegos pelo fanatismo e pela sanha em me atacar ou atacar aqueles para quem presto serviço. Não notaram estar sendo usados como massa de manobra pelo ardiloso vereador João Yuji e seus fantoches/manipuladores (se alternam na fantasia de criador e criatura).

Não leram a reportagem onde os vereadores mostram um João Yuji desagregador, egoísta, manipulador, enganador, fingido. Preferiram atentar a possível possibilidade de o jornalista Roberto Naborfazan, que há 25 anos presta serviço para essa região, estar sendo corrompido.

Eis a verdade. Não foi pago a mim esses 90 mil reais, vereador João Yuji, e o senhor sempre soube disso. Fui buscar, onde o senhor, se fosse menos petulante e arrogante, teria conseguido a informação, os 90 mil reais foi o valor gasto com toda a publicidade da prefeitura em 2018, incluindo publicações oficiais de editais, carros de som, rádios, contratos com serviço interno de comunicação, contrato com produção de fotos e vídeos e com a imprensa regional, estadual e nacional. Os valores pagos a nossa empresa estão no contexto de uma licitação, ou seja, feitos dentro e na forma de Lei, comprovados através das notas fiscais 85, 89, 95, 98, 102 e 103, no valor total de 30 mil reais, que dá a média salarial de 2.500 reais mensais em 2018.

Trabalho dentro da lisura e da decência, vereador João Yuji, não serão insinuações torpes, com intenções raivosas, embutidas em censura a imprensa que me farão esmorecer e me acovardar.

Deixei a poeira baixar para que a comunidade possa ver agora qual foi sua verdadeira intenção ao me questionar sobre os 90 mil reais; intimidar o jornalista, censurar a imprensa, confundir a comunidade tirando o foco da reportagem, mais uma vez se passar por vitima, se colocar em evidência de forma sórdida e traiçoeira, instigar seus seguidores e alguns incautos inocentes úteis contra este jornalista e por tabela, as lideranças dos poderes executivos e legislativos, por quem o senhor nutre profundo ódio e rancor.

Questiono ao vereador João Yuji, por que o senhor ao invés de fazer a insidiosa pergunta em redes sociais, não perguntou diretamente a mim, com quem o senhor se encontra todos os dias? o senhor já sentou a mesa de minha cozinha, tomou do meu café e comeu do meu pão, porque  não me fez a pergunta ali, vereador?

Porque postou ofícios enviados a prefeitura para me questionar? Não sou funcionário e nem tenho vinculo direto com a prefeitura.

Porque diz que a reportagem é tendenciosa? se apenas transcrevi as sessões que tenho gravadas em sua íntegra, e que se transformarão em ata, de forma resumida?

Porque agora tenta calar o Jornal O VETOR, que lhe abriu as portas quando quis divulgar suas ações, com o informe publicitário – REFERÊNCIA EM ATUAÇÃO LEGISLATIVA – Conheça o trabalho do vereador João Yuji por Alto Paraíso de Goiás, através de seu Mandato Coletivo. (https://ovetor.com.br/referencia-em-atuacao-legislativa-conheca-o-trabalho-do-vereador-joao-yuji-por-alto-paraiso-de-goias-atraves-de-seu-mandato-coletivo/)? As pessoas e empresas só são dignas quando estão a seu serviço, vereador?

Porque tenta sangrar financeiramente um profissional pai de família, por apenas ter cumprido seu trabalho, que infelizmente contrariou seus interesses políticos? Porque enviou oficio solicitando ao presidente da Câmara que dispensasse nossos serviços, mais uma vez objetivando calar nossa voz?

Me vi surpreso quando tomei ciência, pelas redes sociais, que o senhor estava movendo ação judicial contra mim, e mais surpreso ainda quando soube que o senhor, na ação, pede que eu lhe pague 20 mil reais por danos morais, quando quem causou danos a mim e a minha empresa foi o senhor.

A justiça não será cabo de chicote para suas maldades, vereador, pois ela é cega, mas é justa. São dezenas de ações que existem nesta comarca demandadas pelo senhor contra quem quer que se atreva a contraria-lo. O senhor, que gosta de publicidades, mostre a população de Alto Paraíso de Goiás quantas ações o senhor já impetrou na justiça contra pessoas, empresas e entidades públicas, e os motivos que o levaram a fazer isso. O senhor mostra?

O senhor é o primeiro a me impingir uma demanda judicial desse tipo nestes meus 25 anos de jornalismo, prestados com seriedade. Não por acaso recebi da Assembleia Legislativa de Goiás, assinada por todos os deputados estaduais, a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, pelos relevantes serviços prestados a comunicação no estado, maior honraria daquela casa, e, mais tarde, recebi a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, a mais alta Comenda estadual conferida a personalidades de diversas áreas da sociedade, por ações, méritos excepcionais e relevantes serviços prestados ao estado de Goiás.

Sou um renascido fisicamente há 16 anos, e tenho frequentemente renascido financeiramente, diante das agruras momentâneas. Meus enfrentamentos financeiros, com dívidas pendentes, são reflexos do trabalho idôneo que faço. Fosse eu um corrompido, nesse meio político em que trabalho, já estaria aposentado, mas com a alma escurecida. Sigo no caminho do bem, fazendo o bom combate. Agradeço aos irmãos encarnados e desencarnados que me chamaram a razão, aplacando minha angústia e um tanto de ira nesse episódio, resquício de vidas passadas. “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” Mateus 5:39.

Amo o nordeste goiano e nele tenho e fiz história, porque nele me enraizei com amor, com espírito de comunidade, me integrando e respeitando os hábitos e costumes do povo do lugar. O povo daqui sabe quem sou eu, de onde vim, quem é minha família, como trabalho, conhece minha lealdade e transparência.

Já o senhor, vereador João Yuji, assim como muitos de seu rol de adeptos, ninguém sabe de onde surgiram, quem são seus familiares, porque querem acabar com os festejos tradicionais, porque querem transformar o município em um feudo de liberdades que afrontam a família tradicional, que querem fazer de Alto Paraíso de Goiás uma maquete das cidades de onde vieram e não souberam preservar, em um reduto onde quem o contrariar será imediatamente levado ao tribunal de inquisição que o senhor montou na internet ou receberá uma ação intimidativa na justiça.

Dia 23 de setembro completei 16 anos de renascimento, depois do transplante renal. Dia 19 de outubro próximo completo 59 anos de existência bem vivida e resolvida. Não tenho tempo para fingimentos e meia palavras, vereador. Com a benção do Divino Mestre Jesus, estou fazendo hora extra neste amado e bem-aventurado planeta terra.

Sigo, apesar de gente como o senhor, meu caminho de lutas. Sem cargo eletivo ou marketing pessoal, já ajudei muitas pessoas de nossa região em casos de saúde, como cirurgias e atendimentos médicos, em apoio para arrecadação de recurso para tratamento de saúde, moradias e viagens, em campanhas que repercutiram na região, auxiliando pessoas em situação de vulnerabilidade física e financeira. Quantas vezes, apenas me sentei para ouvir e abraçar pessoas em depressão ou estado de desânimo. Fiz e faço por opção espiritual, sem esperar votos ou dinheiro.

Em Alto Paraíso de Goiás fui para a rua, a pé e sob e sol escaldante, após tomar meus treze comprimidos diários, pressionar autoridades para que entregassem as casinhas da Cidade Alta para famílias assalariadas.Tenho cobrado melhorias para a comunidade, através da Rádio Paraíso FM, onde atuo desde 1996, naquela época ainda através de um aparelho de fax, ao lado de meu compadre Nilton Kalunga, como voluntário, gastando dinheiro do meu bolso.

Estive na frente de batalha para a conclusão do asfalto da GO 239 até o distrito de São Jorge, sou guerreiro na busca pelo fechamento do trevo da GO 118 com a GO 239 e a duplicação da pista do Fórum até o aeroporto, cobramos isso há vários anos, fui um dos primeiros a mostrar que havia malandragem na arrecadação de dinheiro para o combate ao incêndio que agrediu a Chapada dos Veadeiros em 2017, entre várias outras ações pelo bem de nossa região. Não sou e não serei candidato a nenhum cargo político, nasci jornalista, morro jornalista.

Sou gente que ama de verdade tudo isso por aqui, não desci de paraquedas querendo destruir tudo o que esse sofrido povo construiu, para fazer o que “acham’ que é o melhor, sem consultar a comunidade.

Na segunda-feira, 07 de outubro, recomeçam as sessões na Câmara de vereadores, estarei lá para transmitir a comunidade o que lá acontecer. Sugiro que as pessoas compareçam, para ver e ouvir se sou eu o mentiroso dessa história.

Sou um bandeirante da informação no nordeste goiano, o Jornal O VETOR é minha tribuna e nela me posicionarei sempre que minha honra, meu trabalho for atacado. Pseudos moderninhos, que são na essência verdadeiros coronéis de cabo e chicote em riste, na irão censurar a imprensa e nem, me fazer calar.

Citando Mário Quintana – Você vereador João Yuji, seus seguidores e suas maldades passarão, eu, passarinho…

 

 

 

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Um comentário em “ARTIGO – O vereador, a tentativa de censurar a imprensa, e a luz da verdade.

  • 7 de outubro de 2019 em 6:34
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    Só fico triste por ver um amigo como você perder tempo com estes individuos

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