ALTO PARAÍSO DE GOIÁS – Área para depósito controlado de resíduos sólidos (Lixão), volta a pegar fogo. Aterro sanitário também volta ao debate.
Incêndio começou no inicio da noite de sábado, 04, e movimentou bombeiros, brigadistas e pessoas da comunidade. Notícia veiculada em 2020 circula como atual.
Roberto Naborfazan
Assim como na maioria dos municípios brasileiros, Alto Paraíso de Goiás não tem um Aterro Sanitário.
De acordo com Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, dos 246 municípios, apenas 18 são atendidos com aterros sanitários licenciados, sendo dois privados e o restante municipal. Ou seja, 93% das cidades ainda descartam os resíduos sólidos em lixões.
Em Alto Paraíso de Goiás o depósito de resíduos sólidos do município, conhecido como Lixão, já passou por diversos tipos de debates, tipo – localização próxima do aeroporto, excesso de moscas pela cidade, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com Ministério Público Federal (MPF) em 2017, entre outros.
Agora, depois do incêndio que aconteceu na noite de sábado, dia 04, se espalha pelas redes sociais o boato de que o Ministério Público Estadual (MPE) e o MPF estão exigindo o cumprimento desse TAC.
Para ilustrar o boato, estão enviando um recorte de uma reportagem feita por um conhecido veículo de comunicação, que tem sua sede em Goiânia.
Na realidade a reportagem foi publicada no dia 09 de março de 2020. Clique aqui e confira.
Em maio de 2017 a prefeitura de assinou um TAC se comprometendo a realizar medidas a curto e a médio prazo.
Uma inspeção foi feita na área do depósito de lixo por integrantes de órgão como MPF, Procuradoria Federal, Ibama, ICMBio, MPE, entre outros. Acesse o link e leia o TAC na íntegra e o posicionamento do representante de cada órgão… https://ovetor.com.br/residuos-solidos-inspecao-judicial-gera-tac-entre-municipio-de-alto-paraiso-ministerio-publico-federal-e-estadual/
Na noite desta segunda-feira, 06, o Jornal O VETOR fez contato com a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, através de sua assessoria de comunicação, questionando se houve a assinatura recente de um novo TAC, ou nova ordem judicial de execução de medidas relacionadas ao depósito controlado de resíduos sólidos do município.
A resposta é que a prefeitura do município recebeu um “áudio” de algum setor da Semad (não nos foi revelado o conteúdo) e que a Secretária Municipal do Meio Ambiente do município irá se posicionar sobre o assunto brevemente.
Tentamos contato com a assessoria de imprensa da Semad, mas devido ao horário, não conseguimos.
O que se sabe é que, esse é um problema que só será resolvido quando se construir o tão sonhado Aterro Sanitário. O Novo Marco Legal do Saneamento Básico traz um esperança. Que assim seja.