ALERTA NA SAÚDE – Circulação do vírus sincicial é perigoso para bebês, idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.

Em casos mais graves, especialmente em indivíduos com fatores de risco, o VSR pode evoluir para insuficiência respiratória e complicações associadas como a pneumonia bacteriana.

Roberto Naborfazan

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES) alerta para a circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no estado. Ameaça invisível, o microorganismo é responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias registradas de março a julho, período do ano de em que possui maior prevalência.

Geralmente, o vírus costuma circular com mais intensidade no outono e no inverno, mas, no início de 2023, ele apresentou um aumento das hospitalizações do público infantil fora de época.

O VSR é especialmente perigoso para bebês, idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.

No Sistema Único de Saúde (SUS), é disponibilizado o anticorpo monoclonal contra o VSR, indicado para bebês prematuros extremos, bebês com cardiopatias ou problemas pulmonares.

Somente uma das unidades de referência na área, o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), confirmou dez casos neste ano. A médica infectologista pediátrica Roberta Rassi explica que o vírus é considerado altamente contagioso.

Vírus sincicial

A transmissão ocorre através de gotículas expelidas ou pelo contato com objetos contaminados. Ela orienta que tosse, espirro, coriza, mal-estar e febre, muitas vezes confundidos com virose, devem chamar atenção.

Em casos mais graves, especialmente em indivíduos com fatores de risco, o VSR pode evoluir para insuficiência respiratória e complicações associadas como a pneumonia bacteriana. Por isso, medidas de prevenção, como lavar as mãos regularmente ou higienizar com álcool 70% e evitar compartilhar objetos, manter os ambientes com ventilação adequada, são consideradas essenciais.

“É importante manter a higiene adequada das mãos, evitar ambientes lotados com bebês e manter objetos pessoais limpos”, explica a médica.

Além disso, é crucial não levar crianças com sintomas respiratórios para a creche ou escola e proteger os recém-nascidos de ambientes com muitas pessoas, onde a exposição ao vírus é mais alta. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas, e pode ser confirmado por meio de um teste PCR.

O Hospital de Doenças Tropicais (HDT) é unidade de referência para tratamento de doenças respiratórias (Foto: Divulgação)

Os sintomas são muito similares aos da gripe ou de um resfriado e, geralmente, surgem dentro de quatro a seis dias após o contato com o vírus. Em muitos casos, a infecção é assintomática, e a pessoa não apresenta nenhum sinal da doença. Os principais sintomas relatados são:

– Tosse;

– Congestão nasal;

– Dor de ouvido (otite);

– Dor de garganta (faringite);

– Febre;

– Dores no corpo;

– Espirros;

– Dor de cabeça;

– Perda de apetite;

– Cansaço;

-Irritabilidade.

Prevenção

No Sistema Único de Saúde (SUS), é disponibilizado o anticorpo monoclonal contra o VSR, indicado para bebês prematuros extremos, bebês com cardiopatias ou problemas pulmonares. São gotinhas que oferecem proteção temporária similar à vacina, pois incentivam o próprio organismo a combater agentes externos.

**Editado por Kattia Barreto via Secretaria da Saúde – Governo de Goiás

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