AGRICULTURA SUSTENTÁVEL – Consultoria especializada gratuita sobre o programa “Cerrado em Pé” atende produtores de São João d’Aliança.
Programa de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA, remunera donos de terra que se dispuserem a conservar áreas de vegetação nativa fora dos 20% de reserva legal ou de Áreas de Preservação Permanente (APP).
Roberto Naborfazan
Com o objetivo de incentivar a conservação do Cerrado, garantindo sustentabilidade e proteção ambiental e garantir incentivo econômico aos produtores rurais comprometidos com a preservação do meio ambiente, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), lançou, em setembro do ano passado, na véspera do Dia Nacional do Cerrado, o edital do Cerrado em Pé — Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
As inscrições para participar da iniciativa começaram no dia 1º de dezembro de 2024 e se encerraram no dia15 de março deste ano.
O município de São João d’Aliança figura entre os que estão sendo atendidos na primeira fase do programa, que abrange também os municípios de Niquelândia, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás, Alvorada do Norte, Damianópolis, Mambaí, e São Domingos.

No dia 14 de março, o prefeito de São João d’Aliança, Genivam Gonçalves, e o secretário municipal do Meio Ambiente, Esdras Devid, receberam na Câmara de vereadores do município a equipe de consultoria especializada que foi disponibilizada pela Semad, para dar, gratuitamente, orientações aos produtores rurais que se interessassem em aderir ao programa de pagamentos por serviços ambientais (PSA) do Governo de Goiás, Cerrado em Pé.
“São João d’Aliança foi um dos nove municípios selecionados para participar do programa, reforçando nosso compromisso com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Agradeço ao governador Ronaldo Caiado e a secretária estadual de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, pelo olhar atento ao nosso município. Também quero reconhecer o excelente trabalho do secretário municipal de Meio Ambiente, Esdras Devid, e o seu empenho e dedicação na implementação dessa importante iniciativa”. Ressaltou o prefeito Genivam Gonçalves. Veja no vídeo o que disseram o prefeito e o secretário.
Remuneração por hectare
O programa incentiva a preservação do Cerrado, remunerando proprietários rurais que mantêm áreas nativas além do exigido por lei, fora dos 20% de reserva legal ou de Áreas de Preservação Permanente (APP). São áreas que o produtor poderia destinar a outro tipo de uso, se quisesse, mas que opta por manter protegida.
Os participantes podem receber R$ 498 por hectare anualmente, e aqueles que se comprometem a restaurar nascentes degradadas podem obter um valor maior, de R$ 664 por hectare.
O pagamento será feito em parcela única anual, desde que a área continue sendo protegida. Serão pagos, por ano, R$ 664 por hectare para os donos de imóveis com nascentes degradadas que se comprometerem a restaurar pelo menos uma dessas nascentes por ano. E R$ 498 por hectare, por ano, para os demais beneficiários.