Obras paralisadas – Não há previsão de recomeço
Em nota, A Agência Goiana de Habitação (Agehab) esclarece questionamentos feitos pelo jornal O VETOR sobre obras de unidades habitacionaisparalisadas, em Alto Paraíso, Chapada dos Veadeiros.
Roberto Naborfazan.
Mostramos, na edição da primeira quinzena de abril de 2015, do jornal O VETOR, com o titulo A malandragem das construtoras empreiteiras,(www.ovetor.com.br)a situação de abandono de várias unidades habitacionais em Alto Paraíso, no nordeste goiano.
A ansiedade provocada nas famílias que se inscreveram, visando realizar o sonho da casa própria, se transforma em decepção ao verem unidades habitacionais com mais de 70% já concluídas se transformarem em latrinas e mocós para usuários e traficantes de drogas.
A prefeitura municipal, que aceitou fazer parte do convênio pensando em mais benefícios para a comunidade local, deu sua contrapartida e recebeu de volta um grande problema social, com reflexo na segurança pública, já precária em todo o País, pois, além de ser cobrada por algo que não tem responsabilidade administrativa, nem financeira, ainda sofre com a presença de marginais nos canteiros abandonados, afrontando e amedrontando seus cidadãos contribuintes; o sonho virou pesadelo.
Em nota, a Agência Goiana de Habitação (Agehab) cita que para um dos convênios, “por se tratar de disponibilização de altos valores em recursos públicos, a Agehab aguarda parecer da Controladoria Geral do Estado (CGE)”, no entanto, o governador Marconi Perillo disse, em recente reunião com prefeitos, que a prioridade neste ano seria para as obras já iniciadas. Algumas das obras em Alto Paraíso foram iniciadas em 2013.
Ficam as perguntas, em tom de angústia e desespero, feitas pelas famílias inscritas, – por que não nossas casas? Onde estão os eleitos para nos representar na Assembleia Legislativa, na Câmara e no Senado? Teremos nossas casas ainda este ano? Espaço aberto para respostas de quem tiver coragem de enfrentar seus eleitores.