SEM FESTA, COM OBRAS – Genivam Gonçalves faz balanço do primeiro ano de gestão.

No encerramento do primeiro ano de gestão, o prefeito Genivam Gonçalves faz um balanço dos principais desafios enfrentados em São João d’Aliança, detalha a reorganização da máquina administrativa e projeta as prioridades para os próximos anos.

Roberto Naborfazan

Jornal O VETOR – Prefeito, ao assumir a gestão do município, o senhor já tinha a experiência politica como vereador, dos trâmites do legislativo. Mas no executivo é um outro caminho, quais foram seus principais desafios nessa nova missão?

Genivam Gonçalves – Olha, o primeiro grande desafio foi substituir a Débora Domingues, porque foi uma ótima gestora. Realmente ela mudou o patamar de São João d’Aliança em referência a administração. Como ex-vereador, vindo também da empresa privada, notei que aqui é totalmente diferente a função que a gente exerce aqui, como líder administrativo de uma comunidade.

Tive algumas dificuldades sim, mas nunca baixei a cabeça, sempre tive disposição e aptidão para aprender, a escutar, e o principal, saber absorver o que escuto e colocar em prática.

Uma grande dificuldade foi a questão da parte burocrática; as licitações, dispensas de licitações, que a gente tem todo um parâmetro para seguir. Eu, na gestão privada, a gente toma nossas decisões ali, independente de alguma prestação de conta ou não. Você fala, não, eu estou aqui negociando um preço X de tal mercadoria, uma empresa tem mercadoria um preço, aí vem outro vendedor, oferta a mesma mercadoria com preço mais barato, eu vou lá, compro e pronto, não tenho obrigação nenhuma.

Já na gestão pública não é assim. Existe o fator da demora, porque você tem que montar o processo, você tem que publicar. E isso aí foi algo que, assim, eu senti que trava muito o andamento das coisas.

Mas hoje acostumei. O que a gente acostumou foi antecipar, trabalhar com precaução, fazer o planejamento. Vou fazer tal coisa em tal mês, então já começa a trabalhar agora. Aí a gente começou a antecipar isso, eu comecei a adaptar essa situação, então foram várias adaptações.

Essas adaptações somadas à correria do dia a dia, à preocupação de economizar o dinheiro do cidadão contribuinte para investir, tem que ter um planejamento, e tudo é novo.

Neste fim de ano, me reuni com cada um dos secretários, pra gente fazer um resumo das conquistas em cada pasta, sobre os nossos próximos passos que a gente vai dar no ano que vem, de planejamento pra gente estar atendendo aí as demandas da população.

Esse ano já tivemos muitas conquistas, e para o ano que vem a gente vai trabalhar muito melhor. Eu tenho certeza que no final do ano que vem você vai estar aqui comigo e vai falar, é realmente o que você falou que aconteceu. Porque a gente já entendeu como é que funciona. Uma coisa é você olhar de fora, outra coisa é você estar dentro, é totalmente diferente.

Prefefeito Genivam Gonçalves com integrantes do seu secretariado.

O VETOR – A questão da equipe, mudou poucas peças, mas hoje o senhor tem uma equipe que é a cara que queria que tivesse na sua gestão.

G. G.– Sim. Eu fui modulando alguns, e cada gestão traz a sua cara. Cada gestão traz a maneira de governar, a maneira de liderança.

Eu iniciei com uma equipe que já estava bem moldada, mas tinha um jeito de trabalhar com a antiga gestora. Chegou o dia a dia, as vezes temos um outro jeito de pensar, um outro jeito de trabalhar. Significou que a gente perdeu em termos de avanço? Não. Se você mesmo acompanha isso, a gente avançou, mas teve uma maneira diferente de trabalhar.

A equipe é muito boa, já tem um conhecimento amplo de situações, principalmente a parte administrativa. Os secretários que trabalham aqui nessa parte administrativa; o de administração e planejamento atualmente é o Helder Luciano, o de licitações é o Ronildo, de finanças continua a mesma, que é a dona Marieta. Eu só mudei o controle interno e coloquei a Ione. Dessa parte administrativa houve só essa mudança.

Na parte da saúde eu fiz mudança também. Tínhamos uma secretária com um conhecimento bem amplo, mas muitas vezes o modo de eu pensar não encaixou com o modo dela pensar, com o modo de agir. Eu precisava de alguém que entendesse o que eu estava pedindo, que entendesse o que eu queria. E aí a gente moveu essa mudança, já no decorrer da gestão.

Mas hoje a gente já está adaptado. A secretária que entrou, também tem total disposição para trabalhar e está cumprindo o que eu estou pedindo. Em conjunto, a gente está conseguindo devagar acertar alguns pontos negativos que têm na gestão.

Na área de educação, saúde, transporte, infraestrutura, a gente vê que há um caminho. Esse trabalho, a gente sabe que há muitas parcerias com deputados e senadores, são muitos que mandam, às vezes cem, duzentos mil reais em emendas, mas tem aqueles, como a Magda Mofatto, por quem tenho enorme gratidão.

Esse ano mesmo, ela nos enviou mais de Um milhão de reais para a saúde. Muitas vezes a população não tem conhecimento da importância dessa verba. É uma verba que está ali para custear médico, custear medicamento, custear vários gastos. Ela poderia muito bem ter chegado em mim e falado para usar esse recurso em algo mais visível, porque esse é um dinheiro que não é visto, é um dinheiro empregado todo dia.

A importância de você ter médicos atendendo 24 horas, de as pessoas encontrarem medicamento na farmácia, das adequações e reformas que estão sendo feitas.

Magda Mofatto também mandou, atendendo meu pedido, recurso para a infraestrutura, para a pavimentação asfáltica, e nós já fizemos 18 mil metros² de asfalto. A obra já está feita, contemplando cerca de dez ruas.

Importante citar, e ai entra nosso planejamento. Esse dinheiro teve contrapartida da prefeitura. Meio milhão de reais da prefeitura e Um milhão enviado pela deputada. Isso foi devido às economias que a gente fez. Eu acho importante citar isso. Até porque eu fui vendo as dificuldades e os desafios no decorrer do tempo.

Outro grande desafio, vem das tratativas com o Ministério Público, que, com razão, cobra ações dos prefeitos para atender as demandas do município. No começo, por volta do mês de maio, eu recebi algumas intimações referentes ao hospital municipal Santa Madalena, sobre adequações que precisavam ser feitas. Tive que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta -TAC, assumir compromisso com a Vigilância Sanitária. Eu não poderia deixar fechar o hospital novamente, como aconteceu em 2022, então assumi o compromisso de fazer as adequações.

O projeto arquitetônico foi elaborado por empresa especializada, pago com recurso do município. O projeto custou 32 mil reais. Só o projeto. E uma reforma do hospital vai girar entre dois e três milhões, apenas reforma e adequação, conforme as normas sanitárias.

Outro grande desafio é o aterro sanitário. Hoje ainda funciona a céu aberto. Assinei também o TAC com a promotoria em setembro. O transbordo custava cerca de 170 mil reais por mês, quase dois milhões por ano. Depois de várias reuniões, com presença de nosso engenheiro ambiental e nosso secretário de meio ambiente, optamos por trabalhar na implantação de um semiaterro, com custo entre um e dois milhões, com durabilidade de cerca de seis anos. Depois desse tempo, isso também já estamos fazendo planejamento, vamos buscar parcerias com empresários na área das usinas de transformação de lixo em energia renovável.

“Somando hospital e aterro, estamos falando de aproximadamente cinco milhões. Diante disso, a decisão foi cortar regalias. Como na vida pessoal, quando a gente está apertado, a gente corta regalias. Optamos por não realizar a festa de aniversário da cidade. Isso gerou críticas, mas também elogios. O retorno será um hospital adequado e com segurança sanitária, sem essa preocupação constante se o hospital vai ou não ser fechado”.

Esse ano, graças a Deus e ao trabalho de nossas equipes, não tivemos nenhum incêndio na área do Lixo, e a construção do semiaterro irá, também, eliminar esse tipo de risco à saúde de nossa comunidade.

Investimos também na recuperação da frota municipal, que a Débora deixou arrumada, mas com o tempo foi se desgastando; ambulâncias, veículos e maquinários. Foram despesas altas, mas necessárias. Organizamos a casa.

A gente conseguiu várias parcerias e recursos.

Recordista no envio de recursos para o município, Magda Mofatto é conhecida como madrinha de São João d’Aliança.

A Magda Mofatto, como sempre nos apadrinhando, mandou recursos para saúde (Um milhão), infraestrutura (Um milhão) e para aquisição de um caminhão-pipa (500 mil), que foi fundamental principalmente para combater o pó nas estradas do Vão do Paranã. Magda Mofatto também já nos garantiu recursos para o próximo ano, sendo Um milhão para custeio da saúde, Um milhão para fazermos mais asfaltamento urbano, e recursos para a compra de uma retroescavadeira.

A senadora Damares Alves, por meio da vereadora Luciana do P. júnior, vai destinar 3, 5 milhões para a reforma do Hospítal.

O senador Vanderlan Cardoso, atendendo pedido meu, por meio do senador interino Pedro Chaves, destinou 500 mil para a saúde, no início do ano chegou 300 mil reais destinado pelo senador Jorge Kajuru, também chegou 150 mil reais destinado pelo deputado Carlos Cabral, conseguimos também180 mil reais para aquisição de uma ambulância para o distrito do Forte, por meio dos vereadores Bruno e Carlin do Paranã junto ao deputado André do Premium, e ainda mais 250 mil reais, que já está em conta, destinado pelo deputado Wilde Cambão, por meio de solicitação da vereadora Luciana do P. Júnior, que será para a aquisição de uma ambulância para ficar aqui em nosso hospital. A deputada Flávia Morais também foi nossa parceira neste ano, destinando 700 mil reais para aquisição de uma Motoniveladora.

O presidente da Câmara devolveu parte do duodécimo, que foi usado para a compras de uma grade aradora, enquanto a prefeitura, em contrapartida, adquiriu outra com recursos do município.

Foram reformadas pontes, estradas vicinais ampliadas, manilhas substituídas. Tudo com recurso do município ou parcerias. Em umas de nossas obras, houve parceria com a prefeitura de Água Fria e apoio do Governo do Estado.

Senadora Damares Alves destinou 3,5 milhões para reformas e adequações no Hospital municipal Santa Madalena.

O VETOR – Sua gestão inaugurou uma base do SAMU no município, tinha uma viatura, que veio da gestão passada, mas toda a infraestrutura foi feita agora. Gera custos manter essa base?

G. G. – Manter uma base do SAMU custa entre 50 e 70 mil reais por mês, quase 900 mil por ano. Isso é mais uma explicação as economias feitas com a não realização da festa de Aniversário da cidade neste primeiro ano.

O atendimento das equipes do SAMU é fundamental em um município cortado por um GO (118), que já está se tornando BR (010), e também para o socorro de nossa população e de municípios vizinhos.

O VETOR – Veiculamos na semana passada um resumo da maioria das secretarias de sua gestão. Um dos destaques foi a grande quantidade de pontes reformadas ou recuperadas.

G. G. – Neste nosso primeiro ano de gestão, se eu não me engano, foram entre nove e treze pontes foram reformadas em todo o município.

Além disso, a gente fez a ampliação das estradas vicinais, porque ampliamos todas elas. Com isso, tivemos que ampliar também os bueiros. Nessas ampliações, começamos a trocar as manilhas, que eram de 80 centímetros, colocando tudo de um metro. Tudo isso com recurso do município. Tudo foi feito com recurso próprio do município.

Teve também aquela parceria na divisa com Água Fria, na região do Beco. É importante citar isso: a parceria com a prefeitura de Água Fria tem sido fundamental para a manutenção das estradas vicinais na divisa dos dois municípios.

É município de Água Fria, mas o povo procura muito mais São João d’Aliança. Claro. Água Fria também passa por dificuldades, e vendo a necessidade do povo, que cobra mais de nós por estarmos mais próximos, resolvemos fazer essa parceria com a prefeita Virgínia e com o vereador Rosileudo, com participação da vereadora Luciana do P. Junior, o que possibilitou concluir aquele trecho. A prefeitura entrou com contrapartida para ajudar em tudo isso. Foi uma parceria fundamental para que o povo conseguisse transitar melhor.

Uma outra parceria essencial, que nós devemos destacar bastante, foi com o Governo do Estado de Goiás. Principalmente por meio da Goinfra e o seu presidente, Pedro Sales. No início de nosso governo, ele foi fundamental par anos ajudar. Primeiro mandou a Patrulha Mecanizada para trabalhar na região do Morro do Chapéu, (GO 236). Depois , a Patrulha Mecanizada trabalhou a GO 116 de Formosa até o Distrito do Forte, e também do distrito do Forte até  Flores de Goiás. Isso trabalhando nas estradas do estado dentro do município. Mas o Presidente Pedro Sales foi fundamental em ajudar nosso início de governo, porque ele autorizou a Patrulha Mecanizada ajudar na recuperação das estradas vicinais do município, tanto no início do ano, quanto recentemente.

Fora isso, teve o recapeamento que veio no começo do ano. Foi um pedido antigo, ainda da gestão da Débora Domingues. Eu não lembro o valor exato, mas não foi baixo. Agora conseguimos um valor maior. Graças a Deus, fomos atendidos. Foram feitos cerca de 54 mil metros² de recapeamento.

O investimento foi em torno de um milhão a um milhão e meio de reais, feito pelo Estado. Então podemos dizer que o Estado investiu no recapeamento de grande parte das ruas e avenidas do município, atendendo pedido do prefeito. Isso foi essencial.

Por meio da Goinfra, e de seu presidente, Pedro Sales, o governo de Goiás tem sido grande parceiro de São João d’Aliança

Também teve a atuação da Secretaria de Educação, Fátima Gavioli, que eu gosto muito, é uma pessoa muito educada e compromissada com os municípios.

Hoje a gente tem porta aberta na Goinfra, na OVG, com a dona Gracinha Caiado. O pessoal está sempre presente no município.

O Governo do Estado foi muito atuante aqui. Desenvolveu políticas públicas, não porque veio oferecer, mas porque a gente mostrou as demandas, cobrou, pediu. Nunca disseram não. Sempre atenderam.

O VETOR – A sua esposa, dona Angélica, tem sido muito atuante no auxílio em busca de melhorias para a população, mas ela não tem cargo no município?

G. G. – Você perguntou por que eu optei por não colocar minha esposa em um cargo como secretária. Geralmente os prefeitos colocam na assistência social, mas ela tem sido muito ativa nas ações do município.

Optamos por isso primeiro por causa da lei. Mesmo se não tivesse lei, já era uma decisão nossa. A gente não entrou no poder público para usufruir de bens públicos em benefício próprio. Jamais. Eu entrei com a missão de coordenar a prefeitura e fazer o bem para a população.

Eu não tiro nada para mim. A minha esposa trabalha junto nas ações sociais, nas entregas, em parceria com a OVG, acompanhada da secretária Marinha. Ela participa de campanhas de defesa da mulher, que são essenciais.

Teve a inauguração do Banco Vermelho. Para nós, foi algo protagonista. Fomos os primeiros a colocar o Banco Vermelho aqui, acredito que no Estado. Não tenho certeza absoluta, mas acredito que sim.

Isso foi feito em parceria com a vereadora Luciana e outros vereadores que defendem essa pauta. As mulheres estão sempre presentes.

O VETOR – Prefeito, como tem sido seu relacionamento com a Câmara de vereadores?

G. G. – Nosso relacionamento com a Câmara de Vereadores, eu diria que é estável. Eu sou uma pessoa positiva. Sei das deficiências do município e sei que vamos conseguir atender. Quando o vereador se torna parceiro, ele ajuda a defender as cobranças da população, mostrando o trabalho que está sendo feito.

Às vezes existem atritos, faz parte. É o puxa e encolhe da política. Mas no geral o resultado tem sido positivo para a comunidade.

No ano que vem, será a primeira vez que teremos emendas impositivas no município. Os vereadores vão indicar onde aplicar os recursos. Cinquenta por cento vai para a saúde e o restante conforme indicação.

As emendas impositivas são recursos municipais aplicados conforme indicação do vereador. Um exemplo é a emenda de 426 mil reais, da deputada Leda Borges, para a construção de um campo sintético, por indicação do vereador Zé Bete.

Esse campo será construído no Setor Boa Esperança, ao lado do estádio Teresino de Jesus. Será feito em duas etapas: primeiro a base e o gramado sintético e o engenheiro está vendo se consegue fazer também, com esse recurso, o alambrado; depois, no ano que vem, deve vir outra emenda da deputada com esse mesmo valor, faremos a arquibancada e cobertura.

Os vereadores têm sido atuantes, correm atrás de recursos. Também tivemos apoio da vice-prefeita Cleonice Tozinha, que tem uma experiência enorme; quatro mandatos de vereadora, vice-prefeita, agora no segundo mandato novamente.

Nosso relacionamento é muito bom. Ela sempre acompanha, opina, orienta. É importante citar esse companheirismo e sabedoria de nossa vice-prefeita.

O VETOR – prefeito, olhando para frente, o que vem para 2026?

G.G – Pensando em 2026, agora que a poeira do primeiro ano está baixando, as perspectivas são de muitas obras. Já consertamos muita coisa, agora vamos avançar mais.

Vamos avançar na adequação do hospital, no aterro sanitário. Já temos mais um milhão para infraestrutura.

Estamos com perspectiva de uma emenda parlamentar via SUDECO, que, se tudo der certo, e com a benção de Deus e nosso trabalho, dará certo, no valor de um milhão de reais, para captação de água e pavimentação asfáltica. Essa emenda está bem andada. O presidente da SUDECO, doutor Veloso, uma pessoa muito competente e atenciosa, já nos abriu as portas. Já alimentamos o sistema, agora aguardamos a liberação. É burocrático, mas precisávamos iniciar para vencer o processo.

Quero usar esses recursos para galeria pluvial e pavimentação. Existe uma rua muito extensa no setor Montes Oliveira, a única que ficou sem pavimentação. Ela começa perto da rádio comunitária Vale FM, faz a volta na cidade. Ela tem alagamentos no final dela. Quero fazer captação de água, jogar para a Rua Sete e pavimentar.

Também quero usar recursos destinados pela deputada Magda Mofatto para mais pavimentação. Além disso, pretendo reformar todas as praças e, se possível, todas as quadras esportivas do município.

Temos investido muito no esporte. Crianças participando e ganhando campeonatos regionais. Fizemos dois campeonatos importantes este ano, com recursos públicos, com uma das melhores premiações da história. Teve futsal, pedal, campeonato de campo e veteranos.

A prefeitura também apoiou equipes em competições como a Copa Escolar. Para o ano que vem, estamos montando um calendário esportivo para cumprir mês a mês.

O VETOR – Ainda sobre a não realização da festa no dia do aniversário do município, o senhor já citou várias ações feitas com a economia de quase 2 milhões que seriam utilizados para a festa. Tem mais alguma ação que o senhor poderia citar?

G. G. – Sim. Outro ponto essencial foi a adequação da tabela salarial dos servidores. O salário estava defasado há décadas. O mínimo saiu de 1.289 para 1.550 reais. Isso foi um grande passo.

Muitos disseram que o prefeito acabou com a festa, mas vamos mostrar que, por outro lado, esse ajuste injeta cerca de dois milhões de reais por ano na economia local, fortalecendo o comércio e melhorando a vida dos servidores.

O VETOR – Prefeito, ano que vem tem campanha eleitoral majoritária; deputados, senadores, governadores, o senhor já tem decisões?

G. G. – Sobre política, vários deputados me ligaram pedindo apoio. Eu tenho compromisso com a Débora Domingues e também não abro mão da Magda Mofatto. Isso é gratidão por tudo que já fizeram pelo município. Mas isso não impede que recebamos emendas de outros deputados.

Ainda falando sobre a festa de aniversário; em 2026 eu pretendo retomar. Mas primeiro precisamos concluir as obras prioritárias, como a adequação do hospital. A casa precisa estar arrumada para receber o povo.

Existe também o sonho de fazer a primeira Agro Show da Chapada dos Veadeiros em São João d’Aliança. Temos uma área boa, onde antes funcionava o campo de avião.

É um projeto para médio prazo, que, com boas parcerias, vinculando grandes empresas, instituições bancárias, produtores rurais de nossa região, de Goiás e do Brasil, todos focados em um planejamento consistente, dá para cercar a área, organizar, e realizar, como acontece em grandes eventos no modelo de Ribeirão Preto (SP) e Rio Verde (GO).

O VETOR- Prefeito, o senhor já mostrou nessa nossa breve conversa que, mesmo com todas as dificuldades inerentes ao início de governo, o saldo é muito positivo neste seu primeiro ano de gestão. Qual a mensagem que fica para a população e toda sua equipe de trabalho?

G. G. – A mensagem que deixo é de gratidão a Deus pela saúde, por manter a gente focado no trabalho, dando resiliência e condições para que possamos trabalhar, abrindo as portas nas parcerias nas esferas estadual e federal, isso tem sido fundamental para o desenvolvimento de nosso município.

Gratidão a minha família, principalmente minha esposa e meu filho, sempre me apoiando e amparando. Gratidão à todos os secretários e secretárias, um time coeso, que abraçou a causa de nossa gestão, que é a causa da nossa população. Tem secretário que trabalha sem horário, seja de dia ou de noite, sempre buscando atender as demandas da comunidade. Gratidão a cada colaboradora e colaborador, em todos os setores da administração. Gratidão ao nosso governador Ronaldo Caiado, Dona Gracinha, ao Pedro Sales e, as lideranças religiosas de todas as crenças, que têm orado por nós e por nosso trabalho. Finalmente, gratidão a toda nossa população por olhar com bons olhos o nosso trabalho e confiar em nossa missão. São João d’Aliança seguirá avançando com muito união, sempre pensando no bem-estar um do outro.

Tivemos um Natal de muito amor no seio de nossa comunidade, e que,em 2026, tenhamos todos muita paz, prosperidade e discernimento no campo politico, para fazermos cada vez mais e melhor pelo desenvolvimento socioeconômico de São João d’Aliança e toda nossa região.

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