APÓS CALOTE MILIONÁRIO – Igreja Mundial do pastor Waldemiro é despeja no Pará.

Dívida chega a R$ 4,1 milhões. Só em São Paulo, a igreja é alvo de 686 ações de cobrança, a maioria delas por não pagamento de aluguel.

DA REDAÇÃO

A Justiça do Pará determinou o despejo da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), fundada pelo bispo Valdemiro Santiago, de um imóvel de 46 mil m² em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A decisão da juíza Vanessa Ramos Couto, da 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém, foi motivada pela inadimplência no pagamento do aluguel mensal de R$ 600 mil, que acumulou uma dívida de R$ 4,1 milhões com encargos.

O prédio, originalmente propriedade da igreja, foi transferido em setembro de 2022 para a empresa SM Comunicações como pagamento de dívidas e posteriormente repassado à V. R. de Miranda Participações, ambas sediadas em Belém. A Igreja Mundial alega que a transferência foi ilegal e que seus dirigentes sofreram “pressão psicológica” para assinar o contrato, mas não apresentou detalhes ou provas concretas dessa alegação nos autos do processo.

A instituição foi intimada em 15 de maio e teve até 30 de maio para deixar voluntariamente o local. Com o prazo expirado, cabe agora à Justiça de São Paulo executar o despejo forçado. Os credores aguardam as próximas medidas judiciais para tomar posse do imóvel, que abriga um dos principais templos da denominação na capital paulista.

A Igreja Mundial do Poder de Deus (Igreja Mundial), liderada pelo pastor Valdemiro Santiago, tem sido alvo de diversos processos e acusações por calotes e dívidas, principalmente em relação a alugueres de templos. FOTO: Reprodução.

Problemas da justiça.

A Igreja Mundial e seu fundador, Valdemiro Santiago, enfrentam centenas de ações de cobrança na Justiça.

De acordo com reportagem do UOL, o pastor adota o não pagamento de aluguéis como estratégia recorrente em seus negócios, e por isso as dívidas se acumulam para além dos problemas fiscais citados na ação da PGFN.

Só em São Paulo, a igreja é alvo de 686 ações de cobrança, a maioria delas por não pagamento de aluguel.

FOTO DE CAPA:Edilson Dantas/Ag. O Globo

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