ACIDENTES COM ARANHAS – HDT já registrou 57 atendimentos em 2025.

Número representa um aumento de 235,29% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram verificados apenas 17 casos. Lavar a área afetada com água e procurar atendimento médico imediato são medidas mais importantes.

Roberto Naborfazan*

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) mostram que, apenas entre 1º de janeiro e 14 de fevereiro de 2025, já foram contabilizados 121 acidentes com aranhas em Goiás – 50 deles na capital.

Boa parte das vítimas (57) foi atendida no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). O número representa um aumento de 235,29% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram verificados apenas 17 casos.

“Prevenção e cuidados são fundamentais para evitar acidentes”, pontua a diretora técnica do HDT, Vivian Furtado. De acordo com a médica, em caso de picada, deve-se lavar a área afetada com água e sabão e procurar atendimento imediatamente.

As unidades básicas de saúde devem ser as primeiras a serem procuradas; se necessário, o paciente é encaminhado à rede estadual. O HDT é referência no tratamento desses casos em Goiás.

Soro antiaracnídico deve ser aplicado preferencialmente em até 36 horas: quanto mais rápido for o tratamento, menores as chances de complicações. Foto: Divulgação/HDT

Em 2024, o Hospital registrou um total de 323 atendimentos de casos de picadas por aranhas. A espécie com maior número de registros foi a aranha-marrom (Loxosceles), com 115 casos; seguida por espécies não identificadas (104); aranha-armadeira (Phoneutria), com 58 registros; e outras espécies, que somam 46 casos.

Peçonhentos

Diversos animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões, lagartas, abelhas, entre outros, podem causar acidentes. A SES-GO registrou, até o momento, 1.088 acidentes com esses animais em 2025. Em 2024, o total foi de 11.910 casos.

Em áreas rurais, os hospitais locais podem solicitar o antiveneno, se disponível. Caso contrário, o paciente deve ser encaminhado para um centro especializado. O soro antiaracnídico deve ser preferencialmente aplicado em até́ 36 horas, mas, quanto mais rápido for o tratamento, menores as chances de complicações.

**FONTE: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

Foto de capa: Marcelo Vettorello – SMS/PR.

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