STHEFANY BRITO. “Ele não correspondeu ao que eu esperava”
Sthefany Brito resolveu quebrar o silêncio. Na edição da segunda-feira (29) do jornal “O Dia”, a atriz deu sua primeira entrevista após a separação conturbada do jogador de futebol Alexandre Pato. Leia trechos da conversa que Sthefany Brito teve com o jornalista Bruno Astuto.
Por que esse longo silêncio?
Sthefany Brito – Cada pessoa tem seu tempo para digerir as coisas; eu resolvi me dar esse tempo. Ninguém gosta de se mostrar frágil e vulnerável. Foi muita exposição com essa história de separação, muito exagerada para o tamanho que ela realmente tem. Todos os dias tem um casal se casando e um casal se separando, não é mesmo?
Não acha que talvez tenha gerado espanto o fato de você ter pleiteado uma pensão de R$ 130 mil, um valor muito alto para dos brasileiros?
Talvez tenha gerado essa impressão, mas a verdade é que eu não pleiteei nada. O que aconteceu é que, quando eu deixei a Itália para o Brasil, fui surpreendida com um oficial de Justiça me notificando sobre um processo em que eu era ré. Um divórcio litigioso. Então, o que faz uma pessoa quando é acionada na Justiça? Contrata um advogado, que vai defendê-la. Foi o que eu fiz. E a juíza atribuiu um valor a isso. Mas hoje as leis são iguais para homens e mulheres. Se ele, de repente, tivesse aberto mão da carreira para morar no Brasil, talvez hoje eu que seria obrigada a pagar pensão até que ele conseguisse voltar a trabalhar.
Mas as pessoas pensam: ‘Poxa, ela tão nova, tão talentosa. Será que precisa de pensão?’
Não fui eu que comecei essa história de pensão. Não sou coitadinha, muito menos uma Maria Chuteira; recebo salário desde os sete anos de idade. As pessoas sabem que eu sempre trabalhei; Nas ruas, me pedem para voltar logo, dizem que eu estou fazendo falta. O público é generoso, torce pela gente, e eu só encontrei respeito, carinho e muita energia boa.
O que deu errado no casamento?
No fundo, o que acontece em toda separação. Ele não correspondeu ao que eu esperava de um marido e eu talvez não tenha correspondido ao que ele esperava de uma mulher. Nós tínhamos um projeto de vida, que só seria possível se eu me mudasse para a Itália, onde ele joga. Tive que me adaptar às mudanças, e me sentia muito só, longe dos meus amigos, da minha família e, principalmente, da minha carreira. Mas não deu para conciliar nesse começo. Com 22 anos, você não quer solidão para a sua vida.
Houve momentos de desespero?
Não de desespero, mas de tristeza. Mas essa foi só uma página da minha vida. Tenho sorte de ter uma casa, uma família que me ama, amigos fiéis.
Já encontrou um novo amor?
Ainda não. Mas também não estou procurando.
Está aberta?
Se vier, quem sabe? (risos)