CRIME NO TRÂNSITO – Polícia Civil prende homem que usou carro para tentar matar desafeto em Alto Paraíso de Goiás. VÍDEO.
Após contradições no depoimento do acusado, a Polícia Civil descobriu que ele já tinha rixa com a vítima, e que cometeu deliberadamente a tentativa de homicídio.
Roberto Naborfazan
Um crime que chocou os moradores de Alto Paraíso de Goiás pela frieza do acusado, que jogou seu carro em alta velocidade contra um seu desafeto, culminou na prisão do autor na terça-feira, 07, pela Polícia Civil do estado de Goiás.
O investigado, A. A, foi preso em Goiânia, para onde tinha fugido, pela Delegacia Estadual de Capturas (Decap), após investigação conduzida pela Delegacia de Alto de Alto Paraíso de Goiás.
Havia um clamor social enorme para que esse crime fosse investigado, visto que, segundo informações obtidas pelo Jornal O VETOR, a vítima, conhecida como João Planta, tem 26 nos, e é morador em Alto Paraíso de Goiás a quase 9 anos, onde esteve esse tempo estudando e praticando juntos com as anciãs e anciãos da cidade e do Moinho os saberes das plantas do cerrado. Ele tem desenvolvido trabalhos juntos à comunidade local, fazendo coleta de remédios do mato. Sempre participou dos encontros de raizeiros de feitura de garrafadas, sabão de tingui, e gel de barbatimão. Ultimamente produzia óleo essencial coletado e extraído por ele mesmo e seu destilador.
De acordo com as investigações, A. A, usou seu veículo para perseguir e atropelar João Planta, que estava em uma motocicleta. O crime acontecei no dia 22 de abril, na rua 12 de Dezembro, no centro de Alto Paraíso de Goiás. AVISO: As imagens no vídeo abaixo são fortes.
Ainda conforme a apuração Policial, após o atropelamento, o investigado A. A. foi ouvido na Delegacia de Alto de Alto Paraíso de Goiás, onde alegou que houve falha mecânica, que o acelerador travou. Realizada perícia, foi constatado que o acelerador e o freio não estavam travados.
Posteriormente, o investigado teria dito para testemunhas que seu chinelo que travou no acelerador, mudando a versão inicialmente fornecida.
Ainda no interrogatório policial, o investigado A. A teria dito que conhecia a vítima apenas de vista e não tinha inimizades com ela.
Entretanto, no decorrer das investigações, ficou demonstrado que a afilhada da. A.A e o namorado dela teriam tido uma briga com a João Planta, tendo sido inclusive atendido no hospital da cidade. Foi apurado também que o investigado já havia ameaçado a vítima.
Com a descoberta de todo contexto, caiu por terra a versão do acusado A. A., provando a relação passada entre ele e a vítima.
No dia do crime, após ser atendido em estado grave no Hospital municipal Gumercindo Barbosa, João Planta foi removido para uma unidade Hospitalar de Brasília –DF, onde permanece hospitalizada. O Jornal O VETOR não sabe se A.A. constituiu advogado, por isso não pode falar com sua defesa.
Também não conseguimos informações sobre o atual estado de saúde da vítima.