DOUTRINA ESPÍRITA. A Alegria como Forma de Vida
Zé Henrique surgiu na Casa Espírita buscando ajuda, segundo os seus dizeres, para solucionar as tantas trombadas que ultimamente vinha recebendo da vida. Nada dava certo, ou melhor, tudo dava errado.
Só de olhar pro Zé Henrique já dava dó. Aparentava um sofrimento inexaurível. Pálido, olhos mortiços, semblante apagado. Era a triste figura de quem não tinha um só momento de tranquilidade e de bem estar. Afelicidade, parece, nunca estivera nem ao seu lado quanto mais dentro dele.
Narrou, também, que nos últimos meses nem dormir direito conseguia mais. Via sombras a perseguirem-no. Tinha a impressão que sempre alguém estava às suas costas esperando para desferir- lhe um golpe mortal. Às vezes, tão logo conseguia um soninho, despertava assustado com alguém gritando com ele ou para ele ficar acordado porque estava para sofrer alguma coisa. Ora sentia como se o fôlego faltasse e fosse morrer sufocado, ora, parecia como se alguém lhe agarrasse a garganta tentando esganá-lo.
As piores sensações o acometiam incessantemente.
Uma voz sugeria-lhe orar a Deus e ele, não conseguia proferir nem a primeira frase do Pai Nosso, pois um aturdimento parecia penetrar-lhe pelos ouvidos deixando-o completamente alheio ao sentido da oração universal e nada saia nem de sua boca, muito menos se formava nos seus pensamentos que pudesse colocá-lo em contato com a espiritualidade maior.
Realmente, era algo ruim invadindo-o de tal sorte que o corpo parecia tomado de um torpor que ele nem conseguia respirar direito, nem concatenar idéias que o livrassem daquele estado de coisas.
A família já não mais o suportava nos arroubos amalucados que entremeavam palavras ofensivas com o mau humor constante, ou tiradas incoerentes com falsas acusações de deslealdade dos seus afins.
Depois de tantas desventuras alguém, nem se lembra direito quem, lhe sugerira procurasse a Casa Espírita onde davam atendimento nesses casos que tais.
Chegou cedo, pelas 19 horas, quando a irmã encarregada da abertura do Centro já pusera o molho de chaves na porta de entrada. Ali mesmo ele pediu ajuda pra ela e lhe foi informado que aguardasse a irmã Clotilde que era quem fazia a triagem e o encaminhamento ou para o espírito médico que atendia todas as quartas-feiras ou para os trabalhadores, via de regra um grupo de 3 ou 4 irmãos, que tinham a missão de ouvir e de orientar os encarnados necessitados.
Quando Clotilde ouviu o histórico de sofrimento de Zé Henrique, não teve dúvidas, encaminhou- o à consulta com o espírito médico que certamente haveria de lhe dar medicamento certo para o seu intrincado caso.
O espírito requereu a presença do psicoterapeuta desencarnado Dr. Luiz Antonio que quando encarnado fora médico psiquiatra e psicólogo num hospital de referência no interior paulista. Luiz Antonio mostrou que a vida pode ser comparada com u’a moeda de duas faces: a face negativa, quando o Universo parece desabar na cabeça da pessoa e a face positiva, quando a pessoa se vê sempre cercada do carinho dos demais, dos negócios que se encaminham mais facilmente, do bem estar que atinge a si e aos familiares e amigos. Mas, que para isso é importante que se ore aos espíritos todas as noites e todas as manhãs, rogando que Deus os ilumine e os abençoe para eles serem felizes. Esse procedimento serve como limpeza dos fluidos deletérios que algum espírito inferior possa ter deixado no ambiente onde a pessoa vive ou trabalha, além de instalar, definitivamente na sua vida, a alegria de viver, a alegria do agradecimento por tudo que lhe foi concedido até aquele instante e por tudo que ainda haveria Deus de lhe proporcionar.
Que tivesse a coragem de romper com os grilhões que o infelicitavam escolhendo a alegria como forma de vida.
Zé Henrique partiu aliviado depois das recomendações do espírito Dr. Luiz Antonio.
Quase um mês depois retornou à Casa Espírita tão alegre como se tivesse ganho o prêmio máximo da loteria anunciada no dia anterior.
E disse alto e bom som: “adotei a alegria como forma de minha vida e tudo já passou. Sintome plenamente feliz e desejoso de trabalhar como voluntário em tudo que a Casa Espírita me designar fazer”.
Assim está acontecendo, tal qual já acontecia pois os trabalhadores da Casa Espírita já haviam adotado a ALEGRIA COMO FORMADE
VIDA.
CONTO
OTIMISMO
AUTOR DESCONHECIDO
João era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
– Se melhorar estraga.
Ele era um gerente especial pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, João estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
– Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como você faz isso?
Ele me respondeu:
– Acada manhã ao acordar digo para mim mesmo, João, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
– Certo, mas não é fácil, argumentei.
– É fácil, disse-me João. A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda a situação sempre há uma escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver a sua vida.
Eu pensei sobre o que João disse, e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que João cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã, foi rendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei João mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
– Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
– Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus antigos ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
– A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
– Você não estava com medo? perguntei.
– Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: “esse ai já era”. Decidi então que tinha que fazer algo.
– O que fez?, perguntei.
– Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: “sim”. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: “Sou alérgico a balas!”
Entre as risadas lhes disse:
“Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto.”
João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças à sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente. Afinal de contas, “ATITUDE É TUDO”.
Zé Henrique surgiu na Casa Espírita buscando ajuda, segundo os seus dizeres, para solucionar as tantas trombadas que ultimamente vinha recebendo da vida. Nada dava certo, ou melhor, tudo dava errado.
Só de olhar pro Zé Henrique já dava dó. Aparentava um sofrimento inexaurível. Pálido, olhos mortiços, semblante apagado. Era a triste figura de quem não tinha um só momento de tranquilidade e de bem estar. Afelicidade, parece, nunca estivera nem ao seu lado quanto mais dentro dele.
Narrou, também, que nos últimos meses nem dormir direito conseguia mais. Via sombras a perseguirem-no. Tinha a impressão que sempre alguém estava às suas costas esperando para desferir- lhe um golpe mortal. Às vezes, tão logo conseguia um soninho, despertava assustado com alguém gritando com ele ou para ele ficar acordado porque estava para sofrer alguma coisa. Ora sentia como se o fôlego faltasse e fosse morrer sufocado, ora, parecia como se alguém lhe agarrasse a garganta tentando esganá-lo.
As piores sensações o acometiam incessantemente.
Uma voz sugeria-lhe orar a Deus e ele, não conseguia proferir nem a primeira frase do Pai Nosso, pois um aturdimento parecia penetrar-lhe pelos ouvidos deixando-o completamente alheio ao sentido da oração universal e nada saia nem de sua boca, muito menos se formava nos seus pensamentos que pudesse colocá-lo em contato com a espiritualidade maior.
Realmente, era algo ruim invadindo-o de tal sorte que o corpo parecia tomado de um torpor que ele nem conseguia respirar direito, nem concatenar idéias que o livrassem daquele estado de coisas.
A família já não mais o suportava nos arroubos amalucados que entremeavam palavras ofensivas com o mau humor constante, ou tiradas incoerentes com falsas acusações de deslealdade dos seus afins.
Depois de tantas desventuras alguém, nem se lembra direito quem, lhe sugerira procurasse a Casa Espírita onde davam atendimento nesses casos que tais.
Chegou cedo, pelas 19 horas, quando a irmã encarregada da abertura do Centro já pusera o molho de chaves na porta de entrada. Ali mesmo ele pediu ajuda pra ela e lhe foi informado que aguardasse a irmã Clotilde que era quem fazia a triagem e o encaminhamento ou para o espírito médico que atendia todas as quartas-feiras ou para os trabalhadores, via de regra um grupo de 3 ou 4 irmãos, que tinham a missão de ouvir e de orientar os encarnados necessitados.
Quando Clotilde ouviu o histórico de sofrimento de Zé Henrique, não teve dúvidas, encaminhou- o à consulta com o espírito médico que certamente haveria de lhe dar medicamento certo para o seu intrincado caso.
O espírito requereu a presença do psicoterapeuta desencarnado Dr. Luiz Antonio que quando encarnado fora médico psiquiatra e psicólogo num hospital de referência no interior paulista. Luiz Antonio mostrou que a vida pode ser comparada com u’a moeda de duas faces: a face negativa, quando o Universo parece desabar na cabeça da pessoa e a face positiva, quando a pessoa se vê sempre cercada do carinho dos demais, dos negócios que se encaminham mais facilmente, do bem estar que atinge a si e aos familiares e amigos. Mas, que para isso é importante que se ore aos espíritos todas as noites e todas as manhãs, rogando que Deus os ilumine e os abençoe para eles serem felizes. Esse procedimento serve como limpeza dos fluidos deletérios que algum espírito inferior possa ter deixado no ambiente onde a pessoa vive ou trabalha, além de instalar, definitivamente na sua vida, a alegria de viver, a alegria do agradecimento por tudo que lhe foi concedido até aquele instante e por tudo que ainda haveria Deus de lhe proporcionar.
Que tivesse a coragem de romper com os grilhões que o infelicitavam escolhendo a alegria como forma de vida.
Zé Henrique partiu aliviado depois das recomendações do espírito Dr. Luiz Antonio.
Quase um mês depois retornou à Casa Espírita tão alegre como se tivesse ganho o prêmio máximo da loteria anunciada no dia anterior.
E disse alto e bom som: “adotei a alegria como forma de minha vida e tudo já passou. Sintome plenamente feliz e desejoso de trabalhar como voluntário em tudo que a Casa Espírita me designar fazer”.
Assim está acontecendo, tal qual já acontecia pois os trabalhadores da Casa Espírita já haviam adotado a ALEGRIA COMO FORMADE VIDA.
CONTO
OTIMISMO
AUTOR DESCONHECIDO
João era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:- Se melhorar estraga.Ele era um gerente especial pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, João estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como você faz isso?Ele me respondeu:- Acada manhã ao acordar digo para mim mesmo, João, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.- Certo, mas não é fácil, argumentei.- É fácil, disse-me João. A vida é feita de escolhas.Quando você examina a fundo, toda a situação sempre há uma escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver a sua vida.Eu pensei sobre o que João disse, e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que João cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã, foi rendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.Encontrei João mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu:- Se melhorar estraga.Contou-me o que havia acontecido perguntando:- Quer ver minhas cicatrizes?Recusei ver seus antigos ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.- Você não estava com medo? perguntei.- Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: “esse ai já era”. Decidi então que tinha que fazer algo.- O que fez?, perguntei.- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.Eu respondi: “sim”. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: “Sou alérgico a balas!”Entre as risadas lhes disse:”Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto.”João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças à sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente. Afinal de contas, “ATITUDE É TUDO”.
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