A tradição e a simplicidade sobem ao altar

É com muita alegria, e com o júbilo de fazer parte do grupo de amigos das famílias, que abro espaço em minha coluna para a adorada companheira de profissão, Giovanna Beltrão, externar, por todos nós, a emoção de tudo que vivenciamos na felicidade do casamento de Larissa e Reginaldo. Meus votos de eternas felicidades aos noivos e minha gratidão à todos, em especial a dona Izaltina, pela acolhida no seio de tão bela família.
Roberto Naborfazan

Larissa se preparando para entrar na Igreja

Giovanna Beltrão

No dia 19 de janeiro de 2013, as famílias Cardoso, Beltrão e Tolentino de Deus reuniram, em Campos Belos, parentes e amigos para o casamento de Larissa e Reginaldo. Ela, professora, e ele, funcionário público. Os dois, sonhadores, trabalhadores, religiosos e, sem a menor dúvida, apaixonados. A cerimônia e a festa demonstravam a simplicidade daquelas famílias, fundamentadas no município e no distrito de Pouso Alto.
A semana antecedente ao evento deixou no ar um tom de tradicionalismo. Parentes chegavam de outras cidades, comidas e doces eram preparados nas casas da família, bem como os ornamentos que decoravam a Igreja Matriz e o Rotary Club de Campos Belos. Nem tudo foi feito de maneira artesanal, mas a sensação de “feito em casa” era evidente.
Na Igreja, o padre Valdemir de Sousa, antigo padre da cidade e amigo pessoal das famílias, que a partir dali se tornaria uma, realizou uma cerimônia sincera e bem humorada. Valdemir foi o pároco de Campos Belos durante cerca de seis anos e, atualmente, vive em Gurupi. O atual padre da cidade, Iraçon José Ferreira, dividindo-se entre o município e a Folia de São Sebastião, no Pouso Alto, também esteve presente para abençoar os noivos.
Na festa, os tons de marrom e laranja da decoração, reiteravam a atmosfera criada. Bruacas, bancos e armários de madeira e rodas de carroça ornamentavam o espaço e brincavam com as lembranças lúdicas dos mais novos. Ali, era impossível não lembrar de D. Justina, seo Josino e seo João, os avós maternos e avô paterno de Larissa, exemplos da simplicidade sertaneja que o ambiente avivava, que infelizmente não viveram para ver aquele momento. O sentimento que reinava, foi traduzido por D. Isaltina, matriarca da família Beltrão que, repetidas vezes, durante aquela semana, manifestou a alegria de ver a família toda reunida.
O “casório” de Larissa Cardoso Beltrão e Reginaldo Tolentino de Deus foi uma celebração cheia de razões para ser celebrada. Uma festa de gente que passa a semana à beira do fogão fazendo a comida, gente que reúne os parentes “das capitais” e de outros rumos, gente que faz mutirão para enrolar os doces, gente que brinca de roda, que canta e desafina, mas não se importa. Foi uma celebração que lembrou a todos os presentes o que é ser simples e, acima de tudo, o que é ser família!

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