OPERAÇÃO “BENÇÃO MÃE” – Polícia Civil prende criminoso especializado em fraude eletrônica.

Os bandidos atuavam em vários estados. Após várias denúncias desse tipo de golpe na região da Chapada dos Veadeiros, a Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás conseguiu identificar e, com apoio da GEPATRI de Anápolis, prender o líder da gang.

A Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás, com apoio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) de Anápolis, cumpriu, nesta terça-feira, 21, três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva pelo crime de fraude eletrônica, previsto no artigo 171, 2º-A do Código Penal.

Segundo consta nas investigações, o elemento preso comprava contas bancárias de terceiros para que pudesse aplicar o golpe “Benção Mãe”, quando o criminoso se passa por alguém da família e solicita uma quantia em dinheiro. Os suspeitos que vendiam as contas bancárias sabiam que a conta seria utilizada para fraude.

Líder da quadrilha foi preso em Anápolis e pode pegar 8 anos de cadeia.

Com várias denúncias desse tipo de golpe acontecendo na região da Chapada dos Veadeiros, Policiais da Delegacia de Polícia de Alto Paraíso de Goiás (Alto Paraíso de Goiás/São João d’Aliança), comandados pela delegada Bárbara Butini, deram inicio as investigações, identificando a origem dos telefonemas.

Em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) de Anápolis, conseguiu identificar e prender o líder do grupo especializado em fraudes eletrônicas.

Um dos investigados confessou a prática criminosa e, com ele, foram apreendidos diversos cartões bancários em nome de terceiros, três celulares e dinheiro em espécie.

Equipes da Delegacia de Polícia de Alto Paraíso de Goiás e do GEPATRI de Anápolis atuaram em conjunto na operação.

Os suspeitos também estão sendo investigados nos Estados de Amazonas e Bahia.

As penas cominadas ao delito praticado pelos suspeitos podem chegar a 08 (oito) anos de reclusão.

Golpe do “Bença, tia”.

São frequentes os alertas para esse tipo de crime, mas, infelizmente, muitas pessoas continuam a cair nesse tipo de golpe. Ninguém acha que vai ser enganado e acabam subestimando a habilidade dos estelionatários. Seja pela ingenuidade, desespero ou ansiedade da vítima, golpistas conseguem o que querem.

O golpista liga para números aleatórios até alguém atender. Baseando-se no timbre da voz, o bandido começa a ligação dizendo “oi, tio (a)” ou “bença, tio (a)”.

Ele não se identifica, pois espera que a vítima chegue a falar o nome de um sobrinho, na tentativa de reconhecer quem está falando.

Se a vítima não o fizer, o golpista insistirá dizendo “Tio (a), não está me reconhecendo?”. Constrangida, a vítima arriscará um nome.

Com essa informação, o bandido se passará pelo sobrinho e fará pedidos do tipo:

“Tio (a), meu carro quebrou. Pode fazer uma transferência para eu pagar o reboque?” ou “Pode fazer recarga no meu celular?” Ansiosa para ajudar, a vítima faz o que o bandido quer.

O que fazer:

Desligue o telefone. Não passe nenhum valor para a pessoa.

Para ter certeza, ligue para o verdadeiro sobrinho (no verdadeiro número dele, não naquele que você recebeu a ligação) e confirme se ele está precisando de algo.

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