QUATRO PESSOAS MORRERAM – Procurador-Geral de Justiça reforça empenho do MPGO em esclarecer as circunstâncias da ação policial em Cavalcante.

O procurador-geral explicou que o MPGO vem se empenhando para construir um ambiente em que a dignidade humana e a vida sejam preservadas, para que o cidadão se sinta seguro e protegido pelas forças policiais.

João Carlos de Faria**

O Ministério Público de Goiás (MPGO) vai atuar em todas as frentes possíveis para garantir a apuração da morte de quatro homens durante ação policial na zona rural de Cavalcante, no dia 20 de janeiro deste ano. O compromisso foi firmado pelo procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi, durante reunião realizada na tarde de sexta-feira (4/2), no edifício-sede da instituição, com representantes dos familiares das vítimas e entidades ligadas aos direitos humanos.

De acordo com Aylton Flávio Vechi, o MPGO já está apurando o ocorrido, com a instauração de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP). Ele afirmou ainda que, além da responsabilização criminal, a instituição trabalha para traçar um caminho pedagógico no contexto policial, em conjunto com o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública e Comando-Geral da Polícia Militar.

Reunião entre membros do MPGO e representantes dos familiares das vítimas. MPGO busca vias efetivas para realizar a investigação sobre as mortes. Fotos: João Sérgio de Araújo.

O procurador-geral explicou que o MPGO vem se empenhando para construir um ambiente em que a dignidade humana e a vida sejam preservadas, para que o cidadão se sinta seguro e protegido pelas forças policiais.

A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Laura Maria Ferreira Bueno, afirmou que o MPGO busca vias efetivas para realizar a investigação sobre as mortes. Segundo ela, a ajuda da comunidade e das testemunhas será fundamental para a apuração.

Coordenador da Área Criminal do Centro de Apoio Operacional do MPGO e do NCAP, Felipe Oltramari reiterou a existência de um procedimento investigativo próprio, bem como afirmou que a instituição também está acompanhando as investigações a cargo da Polícia Civil. Por fim, esclareceu aos representantes das entidades de defesa dos direitos humanos as iniciativas da instituição relacionadas a outros casos recentes envolvendo ações da Polícia Militar.

Participaram da reunião Maria Donizete de França, irmã de uma das vítimas; os advogados Luís Gustavo Delgado Barros e Osman Rodrigues Sales Júnior; Cláudia Nunes de Almeida; Ângela Cristina dos Santos; Eduardo de Carvalho Mota; Murilo Aleixo; Fabrício Rosa, do coletivo #JustiçanaChapada; e o vereador de Goiânia Mauro Rubem.

*** Da Assessoria de Comunicação Social do MPGO

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