DOUTRINA ESPÍRITA – SONHO INSTRUTIVO

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Roberto Cury

Após adormecer, Kardec sonhou que estava em meio a uma reunião com determinados Espíritos que confabulavam entusiasticamente, razão que lhe chamou a atenção se aproximando, querendo ouvir o teor da conversa animada. Então, apareceu-lhe no canto de um muro uma inscrição em letras pequenas, brilhantes como fogo, e que dele mereceu um grande esforço para decifrar a escrita. Captou só o seguinte: “descobrimos que a borracha rolada sob a roda faz uma légua em dez minutos, desde que a estrada…”

Aduziu Kardec, que enquanto procurava o fim da frase, a inscrição apagou-se pouco a pouco, e acordou. Isso aconteceu em abril de 1866.

Relatando o seu sonho a seu amigo pessoal Dr. Antonio Demeure, este orientou que se tratou de reunião entre Espíritos encarnados, parcialmente desligados do corpo durante o sono, ou mesmo de desencarnados, que por consonância de objetivos, discutiam o desenvolvimento de uma nova tecnologia que revolucionaria o transporte terrestre.

Em 1888, foi patenteada sob o nome de pneumático (pneu) pelo cirurgião-veterinário escocês John Boyd Dunlop (1840-1921), residente na Irlanda e que, ao observar seu filho guiando um triciclo, resolveu adaptar às rodas do pequeno veículo uma bisnaga de borracha inflada, lacrada e coberta por uma tela de tecido (borracha rolada sob a roda). Em 1891, os irmãos franceses André e Edouard Michelin, aperfeiçoaram sensivelmente a invenção. Hoje todos os veículos, que são projetados para pistas de rolamento, rodam sobre pneus.

Bela História – O COPO D’ÁGUA

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.

– “Qual é o gosto?” perguntou o Mestre.

– “Ruim” disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

– “Beba um pouco dessa água”.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

– “Qual é o gosto?”

– “Bom!” disse o rapaz

.- Você sente gosto do “sal” perguntou o Mestre?

– “Não” disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

– A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo.Torne-se um lago…

Confúcio.

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